06. Ruídos... Ou gemidos?

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Essa fanfic é ruim e escrevi há três anos atrás.

⚠️ Versão completa com o Zayn postada no Spirit Fanfics. Link no meu perfil.

Point of view Justin Bieber

O que acabei de presenciar?

O que minha filha acabou de fazer...?

Meus pensamentos são perturbadores.

Se ela fizesse mais alguma coisa, eu provavelmente cometeria algo totalmente inapropriado.

Céus, o que estou pensando?

Cathryn não é tão inocente como pensei, ou tudo não passa de paranóia minha?

Sinceramente, não sei qual das duas opções eu prefiro.

Ter uma filha que tenta indiretamente me seduzir, ou estar ficando maluco?

Todavia, eu prefiro ficar maluco.

— Daddy?

Em todos os meus 18 anos de convivência com minha filha, nunca pensei que ouvir sua voz fosse ser algo tão perturbador.

— O que é? — tirei os olhos da tela do celular e ergui o olhar para ela.

Antes, suas roupas curtas não me pareciam tão provocantes como agora parecem.

Vestia apenas um moletom – preto, como de costume, mas, com estampa colorida de doces por todo o tecido –, uma peça de roupa tão curta, que era possível ver parte do tecido rendado e transparente da sua calcinha preta.

— Janet me mandou vir até aqui te chamar para o jantar. — disse.

— E por que ela não veio diretamente? — ergui uma sobrancelha.

— Como vou saber, daddy? — um sorrisinho sarcástico crescia no canto de seus lábios. — Pergunte a ela.

Sinceramente, não sei como minha filha consegue mudar seu modo de agir em poucos minutos.

Em um momento, está cuspindo ironia e arrogância pela boca, e em outro, chega a ser tão doce como sua mãe.

Point of view Cathryn Bieber

— Dá pra parar de digitar nesse celular? — sua voz adulta, soa com imperatividade, e ao fundo, o som de seus talheres sendo indelicadamente postos sobre o prato, também fora ouvido.

— Pff... — ignorei o que ele dissera, até terminar de digitar a curta mensagem que ía enviar para Dinah como resposta de sua última mensagem.

“Não sei do que está falando, Dinah. Se Camila quisesse me dizer algo, teria dito.”

— Cathryn, eu estou falando com você! — novamente, ignorei-o.

O celular foi puxado bruscamente da minha mão, e pelo reflexo, vi ele guardá-lo no bolso da frente da sua calça preta de moletom.

— Qual é?! — cruzei os braços, e revirei os olhos.

— Hora de refeição, não é hora de mexer no celular. — novamente, revirei os olhos.

Isso é pateticamente careta.

— Você é chato. — falei, olhando para o meu prato, que ainda restava metade da comida. — Eu já estou satisfeita.

— Vai desperdiçar tudo isso?

Agora ele deu pra bancar o adulto conscientizador?

— Não se contentar com o que tem e querer sempre mais, é gula, papai. — proferi tudo num tom zombador, principalmente, a última palavra. — Vai me incentivar a cometer esse pecado... Tão horrendo? — franzi o cenho, fazendo questão de deixar o sarcasmo estampado na minha feição.

Fuck me, DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora