Um príncipe apaixonado

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Capítulo DOIS









Que manhã estranha...

Eu acordei me sentindo bem mal, um vazio que eu nunca havia sentido antes. O que aquele garoto fez comigo? Eu me sinto tão estranho...

Eu me levanto e me olho no espelho que havia ali, eu estava corado.

O que está acontecendo?

Eu...eu preciso de um médico.

Quando me arrumo graças as minhas servidoras, desço para tomar café da manhã (mesmo que não tivesse nada simples para um café da manhã).

Os meus planos para hoje eram um zero bem redondo. Talvez eu devesse ir ver o Norton.

Ou talvez eu devesse procurá-lo?

O que eu devo fazer?

Eu me sinto quente quando penso nele. Me sinto confortável.

Mas eu não posso pensar assim, eu o conheci ontem.

Mas e se eu deixar a oportunidade passar?




































No final, eu realmente fui para o Estrangedon.

— Hey, Billiam. Que vos houve? Te parece tão cabisbaixo.

— Eu não sei, meu caro amigo. — suspirei — Uma pessoa não sai de minha cabeça, é como um feitiço poderoso. Sempre que penso nessa pessoa, é como se eu me desligasse da vida. Eu me sinto confortável, eu me sinto sortudo, eu me sinto feliz. O que é isso...!?

— Vos está apaixonado, Billiam. O amor jovem é uma graça. — ele ri.

— Eres jovem.

— Mas tenho a quem meu coração pertence, num amor mútuo. — ele me olha, paciente — Vosso amor é recíproco?

— Eu não sei, Norton. Eu conheci o rapaz ontem. — revelei.

— Um rapaz?

— Sim, um rapaz.

Ouço uma baixa risada.

— O que vos é engraçado!? Eu estou desesperado!

— Um amor entre dois homens. — ele sorri — Talvez realmente sejas feliz. Como ele é? — ele fala baixinho, somente a mim.

— Por Deus.....











































Passou-se uma boa meia-hora até me decidir de ir embora. Norton não teve preconceito, isso é muito bom.

Ele me apoiou.

Mas o que significa ter felicidade com ele só por ser um homem?

Ao abrir a porta e caminhar um pouco, ouço uma discussão perto da floresta.

Um grito. De uma voz já conhecida antes.

Minha primeira ação é correr o mais rápido possível, seguindo as vozes que se tornam mais altas.

Ele estava ali.

— Solte-me! Não toques tuas mãos em mim!

— Dipper, Dipper. Você não pode contra nós três!

Dipper? Esse é o nome da única pessoa que dispara meu coração?

Que nome dócil.

— Eu disse-te para me soltar! — ele defere um tapa no rosto do adolescente mais alto, que segurava seu braço contra uma árvore.

Billdip - o Príncipe e o PlebeuOnde histórias criam vida. Descubra agora