Billdip - o Príncipe e o Plebeu

Um príncipe romântico

Capítulo TRÊS

- Maninho! Maninho!

- Ugh, que aconteceu, Mabel..?

- Queria saber quando tu vais me perguntar onde ver teu amante! - que manhã esplêndida - William só me diz de como Bill está desesperado para ver-te!

- Irmã, eu ainda não estou preparado. O que irei vestir? Como vou agir? Onde iremos? Eu estou tão nervoso que posso ter um ataque agora mesmo!! E se ele não gostar do que eu vestirei? Afinal, ele é um príncipe! E se eu for exigente? E se a gente tiver muita coisa diferente? Se ele não for o que a gente pensa???

- Dipper! Acalma-te, irmão! Vou ajudar-te com tua roupa, mas terás de agir como tu sempre age! - ela se senta ao meu lado - Bill te amas pelo jeito que tu és, então tu não te atrevas a agir de forma diferente somente para agrada-lo!

- Uma relação é formada a partir do amor dos dois lados. - ela continua - Se teu amante quer que tu sejas de um jeito, ele não te ama. Sejas como tu queres ser, sejas tu mesmo, Dipper. Confia em ti.

- Obrigado, Mabel. - dou-lhe un abraço forte - Estou preparado para encontra-lo. Onde eu posso?

Eu estou tão nervoso...nunca havia encontrado ele antes, mesmo que em um encontro.

Essa é a primeira vez que faço isso...e se fizer alguma besteira? E se Bill não me amar mais? O que eu vou fazer?

Mas...e se for assim que ele também se sente? Talvez...talvez eu deva confiar mais em mim?

O sininho do bar toca, informando que alguém entrou. Eu olho rapidamente, assim como fiz com as sete pessoas aleatórias que entraram antes.

Era ele, lindo como é. Com a pele morena...

Oh não, eu não sei o que fazer. Eu devo falar com ele, mas não consigo nem mesmo sair do lugar...e se eu chamar muita atenção? O que ele poderia pensar de mim?

Nossos olhares se encontram, o que gera um ligeiro arrepio em meu corpo.

— Hey...Dipper, não?

— Sim. — sorrio de forma boba — Tu vieste...!

— Claro que vim, estava ansioso por esse dia.

— Esse dia?

— O dia que me chamarias, que dirias que quer me ver.

— Oh...e-eu sinto muito pelo tempo longe. — abaixo a cabeça, sentindo um forte incômodo.

— Não foi nada, meu bonequinho, apenas três dias. — ele põe as mãos em meu rosto — O que importa, é que estamos aqui, juntos. Eu posso tocar-te novamente.

— Como consegues dizer essas palavras? Mal conhecemo-nos e consegues ser tão...

— Tão?

— Tão romântico... — sinto meu rosto esquentar como nunca, estava tão nervoso como nunca.

Ele solta uma doce risada, uma risada bem gostosa de se ouvir. Oh, Deus, o que eu estou pensando?

— Obrigado, Pinetree. — ele sorri fofo — O que achas de sairmos daqui? Eu aindei por aí ontem e achei um lugar que gostaria de mostrar-te.

— Oh...isso é muito...fofo de tua parte!

— É o nosso primeiro encontro, o que eu mais poderia fazer? Estava tão ansioso que mal poderia pensar em outra coisa. Eu espero que você goste! — ele me puxa, levantando de meu assento — Vamos, vamos!