unexpectedly yours (hiatus)

s e i s

Olá! Aqui está o esperado capítulo 6! Espero que gostem, no entanto a ação começa agora ! Aconselho aos mais sensíveis de não lerem umas certas partes dos capítulos que se seguem, de todas as maneiras eu vou por um lembrete do início e fim das cenas mais "dificeis". Agora, deixo-vos com a história!

bjoos <33

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"Lógica?" eu pergunto, tentando afastar os meus pensamentos. "Lógica no sentido de sermos só amigos, não?"

O Carter não tira o olhar do meu, avançando até mim, enquanto que inconscientemente eu me afastava dele, recuando.

Ele franze as sobrancelhas. "Amigos ou..." , ele diz,  ficando cada vez mais perto de mim.

"Ou outra coisa mais?" ele pára em frente a mim, os nossos corpos a centímetros de se tocaram. O meu coração bate a mil, ameaçando explodir naquele momento.

Os nossos olhares fixam-se um no outro, não tendo nenhuma intenção de se afastarem.

Mas, no momento em que a mínima distância entre os nossos corpos se extingue, eis que a família regressa da cozinha.

" O jantar está servido." o meu pai alegremente diz, a leste do que se estava a passar na sala.

Imediatamente o Carter e eu nos afastamos, como se da pesta fugíssemos.

Eu mordo o meu lábio inferior, mania que eu tenho quando estou nervosa ou envergonhada, tentando olhar para qualquer lugar senão o Carter ou os para os nossos pais, que, nao esquecendo estavam a sorrir de orelha a orelha.

Sinceramente, eles parecem videntes ou possuem poderes telepáticos porque aparentam saber o que se passa.

Mais do que eu, talvez. Nossa, porque é que isto só me acontece a mim? Eu podia simplesmente ordenar ao meu coração que deixasse de reagir feito maluco mas ele nao para. Tem vontade própria, e isso deixa me maluca.

So não vejo como ainda não estou careca, das vezes que levo as mãos à cabeça.

Pronto, estou doida. Só pode. Eu suspiro, se bem que ninguém deve ter dado por ela. Ninguém ou alguém notou.

Quando voltei a olhar à minha volta, a Lauren já tinha o olhar em mim, e não aquele olhar brincalhão mas um olhar como se perguntasse "estás bem".

Eu sorrio levemente e abano com a cabeça que sim. Pelo menos é o que eu estou a tentar me convencer. Cá pra mim estou a pensar demais no assunto. Bom, vamos comer ?

Eu vejo a Sarah e o Walter mais o meu pai a sentarem, para em seguida nos sentarmos nos.

E para complicar ainda mais o constrangimento, quem se senta à minha frente?

O Carter.

O jantar começou e prolongou-se super bem. Falamos, rimos e relembramos tempos passados. Até demasiado passados.

Tão passados que até poderíamos pensar que na realidade não aconteceu, mas, que por mais que me tente esquecer, não consigo.

Realmente aconteceu.

O ar era cada vez mais escasso num mero curto espaço de tempo. Eu tentava me mexer, mas não conseguia.

Os meus braços e pernas estavam presas por alguma coisa, mas na verdade eu não conseguia ver muito pois o quarto em que eu estava era escuro. Uma sensação de medo e de que algo mau se iria passar comigo invadem o meu corpo. A minha respiração começa a acelerar, o meu coração igualmente. Para além do mais, quem me prendeu naquele lugar, vendou-me os olhos. Covardes, filhos da mãe.