53 9 19
                                    

-Sei lá, mas... Ele é tão bonito...

Chittaphon apenas balançou a cabeça para baixo envergonhado, Donghyuck o olhou com um olhar certamente desconfiado e coçou a nuca.

-Bonito??? Uma lembrança da vida passada? Um dejà vu? Ou apenas amor à primeira vista? Céus... que dúvida cruel! - Dongyoung debochou colocando as costas da mão na testa fechando os olhos em seguida.

-Amor a primeira vista? - Chittaphon deu uma leve risada nasal. - Isso não existe.

-Ok, então acabei de descobrir que eu não amo meu namorado... - Jungwoo riu nasal.

-Que namorado? Você não tem um. - Dongyoung riu debochado.

-Como assim? Nós namoramos, porém ele não sabe.

Doyoung bufou e retirou o cabelo dos olhos enquanto esbanjava a cara de sono e cansaço que estava, seus olhos se fecharam e a expressão mudou para uma de raiva.

-A gente não comeu nada até agora, eu vou morrer de fome.

-Ok, eu admito. - Chittaphon franziu o cenho. - Amor à primeira vista pode existir sim...

-Você é o idiota dos idiotas.

A voz calma de Donghyuck ecoava no quarto silencioso enquanto em silêncio Chittaphon ouvia tudo que tinha de ouvir do amigo desde conselhos até críticas totalmente sinceras; esse era o dom de Donghyuck, ser uma pessoa sincera, porém preocupada.

-Eu sei, não joga na cara. - O tailandês franziu a testa.

-Nunca achei que você iria realmente acreditar e passar por isso. - Falou o coreano com um suspiro. - Amor à primeira vista? Achei que existisse só em filmes... - Donghyuck mexeu nos próprios cabelos. - Você 'tá fodido.

Chittaphon corou.

-De fato, não tenho coragem de mandar mensagem pra ele, você poderia me mandar se passando por mim até o primeiro assunto? - Chittaphon estalou os dois braços. - Por favor...

Donghyuck riu nasal. Tomou o celular das mãos do mais velho e o ligou indo direto ao aplicativo de mensagens e clicando no contato até então em número desconhecido.

Sim, você não está pensando errado.

Era Taeyong.

-Parece difícil, o que eu pergunto? Se ele come água? - Donghyuck clicou em teclas aleatórias no teclado do celular para não deixá-lo desligar enquanto Chittaphon resmungava por seu braço estar dolorido.

O tailandês apenas se jogou na cama e fechou os olhos.

-Sei lá, se vira.

Donghyuck cruzou os braços então olhou para o telefone em suas mãos; queria mandar a primeira coisa que pensasse mas realmente não queria arruinar a vida amorosa do tailandês.

Suspirou pesado e ligou o celular que já havia desligado, clicou novamente no contato e franziu a testa começando a escrever.

rollercoasterOnde histórias criam vida. Descubra agora