Realeza da Magia

Revelações

Peguei e fui atrás dele, me afastando um pouco, entramos numa mini floresta que ficava no terreno da fazenda.
- Vamos por aqui, é mais rápido.  -falou meio seco. Andamos uns 600 metros, quando estava quase perguntando o motivo de ele estar assim, olho para o lado e vejo uma bola roxa indo na direção de Tony. Justificativa tenho que proteger ele. Pulei nele e o derrubei ele me segurou em cima do seu corpo para eu não ser atingida.
-O que é isso? -perguntei horrorizada. Tony não respondeu e outras duas bolas vieram em nossa direção. Senti uma energia estranhamente boa fluindo de meus braços e lancei em direção de quem nos atacava, Mari, Ann e  Rob  chegaram e colocaram uma magia de proteção a nossa volta.

- Isto esta acontecendo por sua causa Eveline.

-O que eu fiz? Por que até onde eu sei não sou eu que escondo que tem magia aqui! -Enquanto falava olhei para Tony.

-Por favor Evi agora não! -falou suplicante para mim.

-Não mesmo! -falei ríspida.

Nisto sai daquela bola de proteção e vi o meu corpo brilhar como luz. Era estranho eu me sentia bem usando ela, era como eu também tivesse magia, a mesma tinha gosto de néctar de rosa com cheiro do mar, a cor dela era verde e azul, de repente me perguntei se não era o elemento terra e o elemento água. Que maluquice Eveline! Lancei os mesmos para a frente, mas nisto Annelise me puxa de volta para a bola de proteção, alguém continuava nos atacando ainda e eu não tinha a mínima ideia de quem seria.
-O que foi isso? -dei de ombros, e eu tinha cara de quem iria saber?

-Você tem os elementos água e terra, você é elemental.
-Parece que sim. -falei meio sarcástica, não acreditando em uma palavra sua. Rob e Mari se ajoelharam e murmuraram mãe.

-Levantem agora! -ordenei.  Eles levantaram.

-E quem é o pai então? -falei revirando os olhos.

-Eu! -Tony falou com os olhos brilhando. -ergui os olhos, corei e sai correndo, como assim? Eu estava feliz por saber que era mãe? Tecnicamente "mulher de Tony"? Eu tinha mesmo magia? Eram muitas perguntas para serem respondidas.

- Volte para lá, Evi! É melhor! -escutei a voz da entojada da Jhuliene, como poderia não gostar de uma pessoa tão rápido?

-Não! -falei com ma voz de trovão.

-Por favor? -bufei.

-Te odeio Jhuliene. -mas fui, pelo menos fui sincera, soltei um suspiro alto. Mas me senti diferente, e quando vi meus amigos estavam presos e Jhuli com um sorriso no rosto.

-O que você fez sua maluca? 

-Nada ainda, mas vou roubar a magia deles. -Gargalhou feito uma bruxa.

-Eu não vou deixar! -pedi ajuda a terra e a água, e tinha as duas em ambas as mãos.

- Vou começar com o Tony, pois ele é o pai!

-Não! -a raiva ferveu dentro de mim. Lancei as duas bolas em Jhuli e joguei uma bola de proteção nos meus amigos, e do nada a cobra se desfez no vento.

-Idiota! -olhei para os amigos dela e eles saíram correndo. Desfiz a bola e corri até eles. -Vocês estão bem? 

-Acho que sim! -Mari respondeu. Tony me abraçou.

-Como você está? -ele perguntou. Eu sabia ao que ele se referia. 

-Vou ficar bem! Ele me pegou no colo e desmaiei. Quando voltei a mim mesma, Tony, minha mãe e meu pai estavam em volta da cama... da escola?

-Eu confio nesta enfermeira da escola, Evi. -ele piscou para mim e entendi que não era para eu falar sobre a magia com meus pais e a enfermeira tinha magia. Provavelmente era uma feiticeira.

-Parece magia, depois de você receber uma injeção você acordou. -minha mãe falou. Dei um sorriso fraco, provavelmente era magia.

-Quanto tempo eu vou ficar aqui? 

-Não sei minha princesa. -meu pai falou. Suspirei e olhei para Tony. 

-O que aconteceu? -Tony gelou naquela hora.

-Deixa para lá. Mãe posso conversar com Tony a sós?  Quero perguntar sobre as opiniões a meu respeito. E depois falo com vocês. -Minha mãe piscou para mim com aquela cara conversamos depois e saiu.

-O que estão falando de mim neste momento? 

-Quer saber depois que você desmaiou? -assenti.
-Eu peguei você no colo e você desmaiou, eu não sabia o que fazer tentei mandar o poder dos meus elementos para você para ver se correspondia, mas você não acordou. Me desesperei. -assenti novamente compreendendo porque estava ali.
-E depois?

Continua...