capítulo III

11K 828 27
                                    

Huge narrando

Na hora em que vi o carro entrando pelos portões me senti estranho. Parecia certo querer estar dentro do carro.

Depois que Tim Oberto mandou o carro seguir nós fiquei com um certo receio de ir junto, como se o que eu estivesse fazendo não fosse certo, o certo para mim era eu estar dentro daquele carro, com minha fêmea.

Minha ansiedade era tanta que nem reparei que avia outro cheiro dentro do carro.
Enquanto Tim falava com minha fêmea e a ficava encarando e escutando a conversa, mesmo estando longe eu escuto por ter audição apurada.

Ela é a mulher mais linda que já vi na minha vida, parece um anjo, o meu anjo.

Tim fala algo sobre uma bebê que me chamou a atenção, mas não tive muito tempo para pensar já que vi minha fêmea andando até o outro lado do carro. Por frações de segundos nossos olhos se cruzam, me deixando cada vez mais louco por ela.

O cheiro que estava no carro pertencia a uma bebê. Era ruivinha e gordinha, branquinha e de olhos azuis.

"Merda, ela é filha da minha fêmea, merda"

Eu teria que ser cuidadoso em me aproximar do meu anjo para ela não me achar ameaçador demais para a sua filha, teria que ser cuidadoso, porque um deslize me afastaria para proteger a bebe.

Tim acompanhou elas para dentro enquanto eu pegava as malas, tenho a certeza que ela é minha, seu cheiro mais forte dentro do carro é alucinante, exitante e viciante.

Entro dentro do chalé e vejo os três na sala.

Eu:- licença, vou pôr em seu quarto.

Dalila:- claro, a propósito eu sou Dalila e essa é Ayla.

Eu:- prazer, sou Huge

Eles murmurou um "prazer". Subi para o quarto e deixei as malas lá. 

" Será que ela tem algum macho? Não, não eu não senti o cheiro de nenhum em ela."

Desço as escadas e vejo ela se despedindo de Tim.

Percebi que Dalila é séria com quem não conhece, quando falou comigo mesmo, mesmo assim educada.

Tim:- vamos Huge.

Eu:- vamos, até mais Dalila

Dalila:- até.

Eu e Tim entramos no carro e fomos devagar pelas ruas.

Tim:- pode ir tirando o cavalinho da chuva - disse do nada, me deixando confuso.

Eu:- que?

Tim:- eu percebi, mas desista, Dalila nunca deixou alguém chegar perto de a não ser eu que a conheço a anos e agora com uma filha é impossível, sei que gostou dela, mas é melhor desistir

Eu:- ela é minha fêmea, não vou desistir- disse irritado.

Tim:- ok, então boa sorte.

O resto do caminho foi um silêncio. Ele para em frente a minha casa, sim eu moro em uma casa, porque sou  muito mais territorialista que os outros machos e no alojamento tem muito machos, isso acabava sempre em brigada, até que Justice me mandou para uma casa onde seria minha, aí as brigas acabaram, mas fico muito irritado quando alguém entra em meu território, tive várias brigas também por causa de alguém que chegou perto demais da minha casa.

Sei que é assustador, mas não consigo controlar.

Entro em casa e vou direto para o banheiro, tomar um banho gelado para eliminar o tesão que estou apenas por causa do cheiro de Dalila.

Como não tava adiantando começo a me masturbar pensando nela em baixo de mim, gemendo e gozando.

Solto um rosnado um pouco alto e gozo, sentido um alívio.

Término meu banho e me troco indo dormir, estava cansado, tinha acabado de terminar meu turno de vigia no portão quando Tim pediu para eu o acompanhar, porque Justice o obrigou a levar um NEs junto com ele para ter certeza que a fêmea era confiável.

★«Huge» #novas espéciesOnde histórias criam vida. Descubra agora