Eu te respeito

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• No filme Deadpool 2 tem o Firefist (Russell Collins), que é um personagem adaptável composto, porque além de ser inspirado no Russell (e por isso o mesmo nome), também é no Evan Sabahnur, o Gênesis, uma criança que gosta muito do Deadpool basicamente que Wade salvou.

Ele é citado nesse capítulo.

Lembra o Apocalipse dos X-Men? Que apareceu no filme de X-Men antes desse último da Fénix, de vilão e tal? É basicamente ele, só que não... é uma reencarnação de certa forma de novo sem as memórias, uma recriação dele.

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Wade Wilson teve um longo dia, estava cansado se questionando e perturbado com seus sentimentos e pensamentos. Nem estava vestido com seu uniforme vermelho, usava roupas casuais: calça jeans, blusa de capuz com moletom e boné por baixo escondendo mais sua aparência.

Aparência que o lembrava que se questionava o tempo todo sobre... o que era? Quem era ele de fato?

Faz tempo que ele foi procurar o Homem-Aranha, ao reencontrar e se reaproximar dele, pedindo sua ajuda, orientação em tentar ser melhor. Não para ser um herói, só para ser melhor.

Chegava a suspirar no topo daquele prédio, típico ponto de encontro deles. Era frustrante. Estar entre os "caras bons" era o que desejava, ou pelo menos não ser odiado por eles, não ter uma vida tão... merda. Seu herói de infância era o Capitão América não por acaso. Desde pequeno tendo um pai militar abusivo, sabia que o sistema era falho, infelizmente, e não era confiável, desistindo dele.

Fazia a sua maneira. O mundo é um lugar tão corrompido que perguntava se valia a pena estar ali. Não era possível de toda forma deixar a vida, mesmo que a Morte lhe estenda os braços. Por ela estar lhe esperando com tanto desejo que Thanos o amaldiçoou com a imortalidade, não poderia tê-la por ciúmes do bicho roxo.

Mas isso foi a muito tempo atrás de toda forma. Deadpool seguiu em frente, estava casado com a súcubo rainha, Shiklah. A demônio que o achava extremamente atraente nessa sua aparência de pele cicatrizada e toda marcada, sem pelos no corpo quase, que ele mesmo achava monstruoso.

Nada como uma belíssima demônio para lhe fazer se sentir atraente, certo?

— Mas nem isso funciona mais... — pensou, falando sozinho naquela noite iluminada pela cidade movimentada.

Sabia que se envolver em um relacionamento tende ao fracasso, tinha tudo para dar errado. Resistiu a ideia de início de se envolver com ela por essa razão, mas Shiklah era bem convincente e decidida quando queria. Chegaram a se casar, mas o matrimônio estava indo por água baixo, o caminho esperado.

Ter Eleanor de volta a sua vida quando achava que a tinha perdido... era como ter algo que fazia o esforço valer a pena, manter esse mundo na linha na medida do possível, deixava de ser um capricho e se tornava uma necessidade. Para ela ter uma vida melhor, crescer num lugar melhor do que ele encontrou.

O Homem-Aranha entendeu tudo quando Wade o apresentou a ela. Tinha sido tão fofo a forma que ela passou a chamá-lo de Tio Aranha.

Mas era claro, Peter era um herói, um homem humano. Conhecer Elly só lhe fez notar o propósito maior que seu amigo tinha na vida e olha-lo com novos olhos. Por exemplo, vê-lo embaraçado pela primeira vez por ela dar com a língua nos dentes e passar a falar como o pai adorava, amava, admirava o Homem-Aranha mais até que seu herói de infância, o Capitão América.

Para Shiklah era diferente, afinal era uma rainha demônio, para ela Eleanor era a filha bastarda do marido que eles descobriram estar viva. Não interessava saber de aspectos da vida dele que não se relacionasse a si, além dele estar cada vez mais distante e entediante. Levando seus desejos em primeiro lugar, também se afastava dele, aborrecida, o deixando para trás.

Quando eu te beijoOnde histórias criam vida. Descubra agora