𝐃𝐚𝐮𝐠𝐡𝐭𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐆𝐨𝐝 - Lɪᴢᴋᴏᴏᴋ

| Q U A R T O †

Lisa pensava muito sobre o que aconteceu naquele dia.Aquele homem – muito bonito, por sinal – havia abordado ela e a perguntou o que ela era.

— É óbvio que eu sou uma humana. — Disse a si mesma.

Ele não devia gostar dela.Ao seu ver, ele havia se jogado na vitrine, mas não disse nada, o que foi muito estranho.

Alguém bate na porta de seu apartamento.Ela se levanta e sorrindo vai até a porta, ela amava visitas.

— Você? — Ao abrir a porta, se depara com aquele mesmo homem que tinha visto há alguns dias. — Como descobriu onde eu moro?

— Eu sei de tudo. — Ele entrou e trancou a porta. — Eu quero saber o que você é!

Ele a pressionou contra a parede, deixando ela nervosa e sem reação.Ninguém nunca havia feito isso com ela.

Ele inalou o seu perfume doce, ficando embriagado com tanta doçura.

— Por que você não cai? — Ele encara ela.

Todas as mulheres caiam em seu jogo e acabavam parando no inferno.

— Porque eu sei ficar em pé?

— Não. — Ele suspirou e riu.

Como ele poderia rir naquele momento onde ele estava se sentindo fraco?Se sentindo humano?

— Ué. — Ela começou a rir também.

Ele era incrivelmente bonito e tentador.Ela nunca havia sentido isso por ninguém, sentia pontadas em seu ventre.

— Mas me diga... — Jungkook estava tentando ser amigável. — Como é o seu nome?

— Lalisa.

— Eu me chamo Jungkook. — Ele sentou no sofá da sala dela.

— É... — Ela estava incomodada, mas tinha medo dele.

— O que foi? — Ele tinha esse mal hábito, mas já não percebia mais que o fazia.

— Nada! — Ela foi até a cozinha e pegou alguns chips. — Quer?

— Não, eu não como. — Respondeu.

Lisa olhou para ele surpresa.Como alguém poderia sobreviver sem comer?

— E-eu não como chips. — Mentiu.

Ele realmente não comia comida de humanos, lhe dava ânsia.

— Huh, são tão bons. — Ela se sentou no sofá e ligou a televisão.

— O que ele está fazendo aqui, Lisa?! — Rosé abriu a porta do apartamento.

Jungkook se apressou e foi fechar a porta, deixando Rosé do lado de fora.

— Eu irei embora. — Ele segurava a porta.

Lisa reparou em seus músculos que estavam ressaltados por conta da força que ele fazia para lutar contra Rosé pela porta, ela poderia babar ali mesmo.

— Não vá em hipótese alguma a Igreja. — Ele rosnou.

— Eu sou budista, cara. — Ela ficou sem graça.

— Ah, sério? — Ele não sabia o que responder. — Eu tenho mesmo que ir, até mais, Lisa.

Ele abriu a porta e desviou de Rosé, indo embora e sumindo da vista dela.