Destino | H.S.

Capítulo 5

Olá Bebézitas, desculpem ter estado tanto tempo sem postar, tive exames da escola, depois fui de férias, entretanto estou a terminar de tirar a carta de condução e tento conjugar com o trabalho, ainda são algumas coisas mas tentei fazer um capítulo bem grande para compensar, as nossas personagens principais começam a sua interação no próximo capítulo portanto comentem as vossas críticas construtivas que estarei aqui para as ouvir, entretanto, espero que gostem e aproveitem a leitura, xoxo, Neia.

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Após o incidente em que fui parar ao hospital, a vida começou-me a sorrir. Como prometido, não voltei à escola. Fiz os exames finais, tive notas muito boas, isso não me deixou apenas contente por ter tido bons resultados, mas também porque significava que tudo o que se tem passado, inclusive com o Justin, não me afetou a nível académico, o que era excelente. Por falar no Justin, não o voltei a ver, e ainda bem!

Começaram as férias de verão, a Skyler começou a trabalhar, é assistente do Pierre do cabeleireiro do centro comercial, diverte-se imenso lá e adora o que faz.

Umas semanas depois do saber o resultado dos exames, recebi uma carta de admissão ao Prestige School, aceitaram a minha candidatura e deram-me a data do exame geral que teria de fazer, fiquei tão feliz nesse dia que me doeram as bochechas durante uma semana inteira de tanto que eu sorria.

A minha vida atual e o meu futuro estavam à distância de uma prova então comecei imediatamente a estudar. Tive de estudar toda a matéria aprendida dos meus anos no secundário, poderia sair qualquer uma de qualquer disciplina então eu estudei o verão quase todo, raramente saía de casa, mas sabia que o esforço iria ser recompensado. A prova além de me avaliar academicamente também me avaliava a nível psicológico, eles queriam saber quem eu sou, o que eu apoio, o que sou contra, eu sabia que tinha de dar as respostas certas e queria preparar-me para tal.

Junho e julho passaram a correr e quando dei por mim já estava em agosto, altura de finalmente ir ao Prestige fazer o exame. Os meus pais nem a decência de me acompanhar a Nova Iorque tiveram, "trabalho" era a desculpa utilizada por eles. Contudo, o Mike e a Skyler fizeram questão de vir comigo, o Mike e eu tínhamo-nos reaproximado, inclusive ele ajudou-me nos estudos, tornou-se um amigo maravilhoso, algo que eu precisava na minha vida.

Fomos de metro de Chicago até Nove Iorque o que durou mais de meio dia, mas não nos podíamos dar ao luxo de ir de avião. Quando lá chegamos apanhamos um autocarro para o colégio, mas não sem antes paramos num restaurante para provarmos o melhor brunch das nossas vidas, coisa que nem tínhamos o hábito de fazer pois em Chicago não é tão usado.

O exame começava às catorze horas, tínhamos chegado com duas horas de antecedência, para prevenir.

Assim que saímos do autocarro deparamo-nos com um jardim imenso intensamente verde e bem cuidado, repleto de arbustos com formas variadas, fontes e passagem organizadas em tijoleira branca, ao fundo do jardim estava o colégio grande e esbelto, um edifício com estrutura à inglesa, simétrico, num tom de castanho avermelhado e cheio de janelas, no centro do mesmo uma grande porta dupla branca no cimo de uma escadaria da mesma cor, pormenorizado aos mínimos detalhes, perfeição, rústico e antigo.

Anteriormente tinha descoberto que ele tem origens num colégio privado britânico que existe há mais de 300 anos, expandiu-se globalmente para dar oportunidade às pessoas de aprender a literatura inglesa, daí darem tanta importância à escrita, o Prestige de Nova Iorque foi o primeiro de muitos a abrir no estrangeiro, é mais remunerado do que aquilo que eu pensava, o que me deixava um pouco nervosa, mas ao mesmo tempo empolgada.

No entanto, ao entrar no colégio fiquei surpreendida pela positiva, a área interna era bastante moderna, tanto na mobília como nas paredes e portas todas em vidro.