Capítulo 3

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Ops! Um mês sem postar? Sim...
Perdoem-me! Eu estava em uma viagem a trabalho! Agora estou em casa vivendo a rotina normal! Amém kkk

Espero que gostem do capítulo. Está curto e um pouco melancólico, mas juro que vai ficar melhor!!! Rsrs

Boa leitura!

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Minhas malas estão prontas.

Não quero ir. Não quero deixar Londres. Não quero deixar a MNoturn. Não quero deixar meu pai.  Não quero deixar Luke.

Não pude dormir direito. O sono simplesmente fugiu para bem longe, me deixando sozinha com meus pensamentos tortuosos. Dou uma última olhada em meu quarto, respiro fundo antes de pegar minhas malas e ir até a sala. Meu pai está na cozinha, preparando o café.  Seu olhar pousa em mim e posso sentir a tristeza emanando dele com força.

- Bom dia, querida. - ele diz, se aproximando para me abraçar. Dou um sorriso fraco e retribuo o abraço.

- Não quero ir. - sussurro baixo, mesmo sabendo a resposta.

- É necessário, minha flor... - ele responde, deixando um beijo em minha testa. Suspiro devagar, segurando a vontade de chorar. Chorei a noite toda, por hoje já chega. - Vamos tomar café.  Seu vôo sai em uma hora. - ele diz com a voz fraca.

Tomamos café e fomos para o aeroporto. Despachamos as malas e ficamos por ali até faltar quinze minutos para o embarque. Papai está inquieto. Anda para lá e pra cá e não cessa de soltar suspiros cansados. Eu por outro lado, permaneço esborrachada em uma poltrona da sala de espera desejando que isso seja apenas um sonho, que logo irei acordar e me encontrar com Luke para enfrentarmos Missões, juntos.

- Lya. - meu pai me chama. Ele está encostado na entrada da sala de embarque. - Venha aqui. - Sua voz soa suave. Me levanto da cadeira e vou até ele. Tenho que contar até cinco para ter coragem e olhá-lo nos olhos.

- Já está na hora. - digo olhando no relógio. Ele assente e se aproxima o suficiente para que eu possa enxergar o castanho de seus olhos.

- Eu sei. - ele diz e da um sorriso mínimo.  - Mas quero que leve isto com você. - fala. Em uma de suas mãos está uma caixinha azul marinho. Meu coração para um segundo. Conheço essa caixinha. Era da minha mãe.

- Era da mamãe... - sussurro, sentindo minha garganta apertar. Papai sorri e abre a caixinha.

- Sim, e sei que ela gostaria que você usasse agora. - ele tira a pequena joia da caixinha. Um pingente com a letra L está pendurado na corrente fina de prata, e uma rápida lembrança de minha mãe usando o colar passa pela minha cabeça. Lucy, era o nome da minha mãe. - Não é atoa que seu nome também começa com essa letra. - ele diz com um sorriso. Seguro me cabelo e ele coloca o colar em meu pescoço. O material gelado encosta em minha pele e rapidamente sinto a segurança familiar que me atinge. É como se minha mãe estivesse dentro do objeto.

- Obrigada, pai. - agradeço com um sorriso. 

- Senhores passageiros. Aeronave com destino à Nova York levantará vôo em dez minutos. - a voz soa por toda a sala de espera. Está na hora. Tenho que ir.

- Vai, não se atrase. - papai diz e me abraça forte. Aperto seus ombros com força, na tentativa de guardar aquele abraço como se fosse o último.  - Eu te amo, querida. - ele diz em meu ouvido e seguro para não chorar.

- Também te amo, papai. - me afasto e olho em seus olhos.

- Não se esqueça das coisas que te ensinei. Lembre-se, - ele toca minha bochecha. - Você é capaz de tudo. - solta um sorriso sincero, e não posso deixar de sorrir também. 

CIA- MNoturnOnde histórias criam vida. Descubra agora