Prólogo

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Observação: para a compreensão deste conto é necessário ler o livro "Na Mira do Sheik" , pois a protagonista desta história é a vilã do livro mencionado.

Este conto trará o que aconteceu depois de NMDS, e mostrará a história mais detalhada de Bernardo, alguém que, assim como a mulher a quem seu coração decidiu amar, também foi muito machucado pela vida, a diferença entre eles ?

Ela escolheu a maldade, abraçando seu passado doloroso como motivação para seus crimes.

E ele fez de suas lembranças um motivo para ser completamente diferente daqueles que o machucaram.

Bianca

Bianca

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"— eu a sentencio a viver o resto de seus dias em uma prisão de segurança máxima sendo vigiada noite e dia, onde tudo o que fará, segundo após segundo, é pensar em tudo aquilo que fez de mal, dou minha apalavra a todos os que sofreram nas mãos de Bianca, ela lamentará cada segundo, se arrependerá de cada uma de suas ações, porque não terá nada para fazer além disso  — a diaba ruiva disse, séria, para mim  e para grande parte dos cidadãos da capital.

Arrependimento não era um sentimento que eu conhecia, mas senti naquele instante que isso estava prestes a mudar"


Dias atuais

Logo que me casei, ainda jovem, mais precisamente aos 18 anos, eu costumava ter pesadelos comigo mesma em um sanatório, tinha plena noção de que não era uma mulher comum, com pensamentos comuns como casar e ter filhos, nunca quis nada disso até me sentir obrigada, nunca pensei do jeito que uma garota deveria pensar, por exemplo, aos 16 anos eu passava horas do meu dia imaginando como matar meu pai.

Qual seria a forma mais dolorosa e lenta? eu não sabia, e ele não me deixava ter acesso a internet, não tinha celular, nenhuma tecnologia que me permitisse dizer a alguém o que acontecia de baixo do teto da mansão de um dos maiores impérios petrolíferos mundiais, a família Larrinshky era muito conhecida, e respeitada, até por sheiks, era o que ele dizia, éramos uma linda, unida e respeitada família do oriente médio, meu pai até lia o Alcorão, como se o profeta fosse capaz de perdoá-lo por seus crimes, eu nunca acreditei numa idiotice dessas.

Só tinha uma coisa em que eu acreditava, e com todas as minhas forças, no poder da morte como punição, vai ver era por isso que eu imaginava a morte dele...

Meu pai gostava de analogias, ele lia, fazia o papel de erudito para os amigos, cansei de ouvir balelas em jantares comerciais, em festas pomposas, eu odiava que todo mundo o visse com admiração, odiava ver minha mãe encolhida em um canto qualquer, odiava que ele tivesse me obrigado a aprender a tocar instrumentos para se vangloriar a meu respeito, mas detestava, acima de qualquer coisa, quando os amigos nojentos dele comentavam sobre minha aparência agradável, eu quase vomitava o que tinha no estômago toda vez, mas jamais daria a Jandal Larrinshky o gosto de me ver humilhada.

Minha doce RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora