Draco não sabia como se meteu naquilo, sinceramente por que ele foi responder aquele maldito bilhete?! Agora estava lá, no jardim, molhado por causa daquela chuva/tsunami, plantando feito uma árvore com um pedaço de papel escrito pelo maldito que lhe deixou plantado em pleno pé d'água!! Ótimo, alem de molhado e enfurecido Draco agora estava chorando. Sério como podia estar chorando por alguem que nem conhecia? Por alguem que nem conhecia o rosto - ou conhecia e não sabia -? Por alguem que nunca tivera escutado a voz?! Como podia?!
Mas a verdadeira pergunta é: como posso contar uma historia que nem ao menos narrei o começo? Tudo bem, vamos começar do começo!
Em um dia, no final do verão quase no começo do outono, um jovem Malfoy naquele momento teria sua vida completamente alterada por um simples pedaço de papel. Draco usava uma camiseta leve e shorts no dia em que encontrou um bilhete preso em fita em uma árvore. Estava entediado e com calor, era oficial Draco malfoy odiava o verao. Na verdade odiava a primavera. E um pouquinho do outono, mas o inverno. A nao, o inverno era maravilhoso, as pessoas se vestiam bem, não tinha aquela inhaca, nao tinha insetos chatos tipo borboletas! E melhor sua cama era quentinha e agradável e o inverno apenas melhorava tuuuudo! Com o chocolate quente então? Estava no paraiso! Mas bom não é uma hustoriq sobre clima, não? Draco simplemeste tinha finalmente achado um local arejado e com árvores que davam sombras, mas, parece que Draco não era o único que sabia da existencia daqueçe pedaço do céu."Oi? Podemos conversar?" era isso que estava escrito em um papel cor de rosa colado por uma fita azul com bolinhas brancas.
- Que gay. - mumurrou para si mesmo, e riu pegando o papel e o tirando-o da árvore. Draco analisou o papel, procurou uma assinatura, ou algo que deixasse claro de quem era aquela letra. E Draco tinha que admitir aquela letra era horrível! Parecia tremida, o infeliz provavelmente tinha escrito aquilo na própria árvore. Ele riu, e riu incrédulo quando percebeu que estava se dando o trabalho de pensar o que responderia. Por fim, escreveu algo simples, algo que demonstrasse sua falta de interesse. Mas na verdade estava curioso com o que aquilo daria. Se é que daria em algo.
" Oi. Sim podemos conversar, devo perguntar seu nome? " Sorriu com aquilo e guardou o bilhete rosa em seu bolso traseiro. Tinha que correr, teria aula de poções no dia seguinte e nao havia terminado a pesquisa.
~**~
No dia seguinte, as 6:30 Draco foi ate o seu pedaço de paraíso com um livro de poções pela metade, ele foi ate a árvore onde tinha colado a resposta do bilhete e se surpreendeu quando na árvore tinha um papel, dessa vez azul preso com fita amarela cheia de minis melancias.
" Nao, prefiro nao saber o teu também! Nao acha mais emocionante?! Mas se quiser me nomear, pode me chamar de: amor da minha vida ; ) "
- Não é possivel esse cara é um louco! - riu - " Calminha 'querido' nem tivemos um primeiro encontro e ja esta querendo marcar o nosso casamento? Tem que pedir pro meu pai sabe? É melhor ser de uma boa família ; ). E eu acho que amor da minha vida é de mais não? Talvez... Sr. Mistério, sim Sr. Mistério!" - escreveu enquanto lia em voz alta.
~**~
" Eu nao sou um mistério! E seu pai nao precisa saber, fugimos para os Estados Unidos!"
" Estados Unidos? Serio? Talvez seja melhor mesmo do que passar pelo meu pai. E para mim você é um mistério total, mas relaxa eu adoro mistérios."
" Acho que isso quer dizer que me adora, não? Viu ja podemos marcar o casamento, voce me adora."
" Não, você é suportavel por enquanto, e o casório só depois de me dar uma loja da Gucci de casamento."
" Vou falir, mas considere feito!"
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