5...

23 6 1
                                    


Assim que eu olhei naqueles olhos cor de mel dei um grito, os enfermeiros chegaram e em poucos minutos toda a família dele estava lá e todos em prantos. Era um milagre!

Depois de todos os procedimentos médicos eu cheguei perto dele, mas ele me olhou de um jeito estranho, deve ter ficado muito magoado comigo, afinal eu era a culpada daquilo tudo, mas não era isso. Matthew teve uma Amnésia retrógada, e se lembrava perfeitamente do acidente, mas havia se esquecido completamente de mim, não me reconhecia.

Sai andando do quarto ainda olhando para homem que eu amava sem acreditar que aquilo estava acontecendo, eu senti um amargo enorme, como se estivesse me punindo. Mas eu merecia, cheguei até o corredor e arrastei as minhas costas na parede até sentar no chão, abaixei a cabeça e chorei baixinho. Depois de um tempo quando eu abri os olhos e levantei a cabeça vi a minha cunhada, Natalie de seis anos segurando o livro.

Ela me entregou e voltou para o quarto, o marca pagina estava marcando o décimo quinto dia, enxuguei as lagrimas e voltei para o quarto, me apresentei, expliquei tudo o que aconteceu e novamente eu contei toda a nossa historia, detalhe por detalhe. Os quatro anos foram recontados por mim e eu precisava de muito autocontrole para não chorar na frente dele.

Saber que Matthew estava ouvindo uma parte da vida dele de uma completa estranha era de fazer um nó na minha garganta, meu peito doía a cada palavra que saia da minha boca.

Saber que Matthew estava ouvindo uma parte da vida dele de uma completa estranha era de fazer um nó na minha garganta, meu peito doía a cada palavra que saia da minha boca

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


E se...?Onde histórias criam vida. Descubra agora