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Halloooo!

Como estão vocês meus coisinhos e coisinhas?

Espero que bem.

Então, eu só queria informar que esse é o último dos capítulos que já tinha pronto e como estou levando mais tempo para escrever o próximo por motivos de no time bro eu não posso afirmar com 100% de certeza de que semana que vem vai ter atualização, mas vou tentar deixar tudo pronto, prometo.

Apenas sejam um pouquinho compreensíveis, tenho menos de 4 meses para fazer e entregar meu tcc e preciso me formar, estou atrasada um ano e daqui a pouco a UnB me expulsa.

Enfim, quero que saibam que não estou deixando nenhuma fic de lado e apenas estou levando mais tempo para escrever os capítulos, o que pode influenciar ou não na data de atualização.

Até porque não vou escrever nada de qualquer jeito apenas para manter a atualização garantida. Prezo pela excelência em primeiro lugar.

Eu sei que vocês vão entender, são uns amorzinhos.

Boa leitura!

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Preciso confessar que estava morrendo de saudades de minha família e encontrá-los para o Natal foi como preencher meu coração de algo quente e fofinho.

Minha irmã estava tão crescida e meu pai ainda tinha seu jeito protetor e brincalhão. Minha mãe mal me viu e perguntou por Lauren e Dahlia, mas era o jeito dela de querer saber tudo sobre mim.

Não havia muito a se dizer, mas ela ficou satisfeita quando garanti que as duas viriam para o almoço de Natal.

Atualmente eu passava tanto tempo na casa de Lauren que sentia sua falta em qualquer segundo em que estivéssemos distantes, nisso, trocávamos mensagens dia e noite e ela sempre procurava um jeito de mandar uma foto ou um vídeo da filha fazendo uma coisa qualquer e eu mostrava para meus pais e irmã, que se derretiam.

"Ela é tão linda!" eles diziam, completamente emocionados no que eu sabia ser a sensação de que eu havia recuperado minha filha perdida.

Esse pensamento me incomodava. Não era como se eu tivesse perdido a criança por aí. Ela estava muito bem de vida com uma mãe que deu a ela tudo o que eu não podia dar e que é para ela tudo o que jamais poderia ser e eu estar entrando em sua vida era completamente aleatório.

De qualquer forma, saber que ela era minha filha em algum ponto desse universo paralelo já não me estressava tanto assim. Talvez fosse o tanto que me reconhecia nela ou nossa atual proximidade.

Que seja, era o bastante para eu deixar minha família dizer algo como "ah, olha esse jeito que ela desenha! Você fazia igualzinho quando tinha a idade dela!" e não me irritar com isso, até porque todas as crianças desenham da mesma forma quando tem três anos de idade, não?

Respirei fundo, me olhando no espelho e lembrando de minha tia-avó Guida na noite anterior, véspera de Natal.

-Não está na hora de você se ajeitar e encontrar um casamento? - ela perguntou e eu pensei "pronto, começou".

Era todo ano a mesma coisa, mas dessa vez meu pai orgulhosamente falou:

-Não sei do que está falando, Guida. Karla não está encalhada.

E foi a vez atirarem perguntas quanto aos meus relacionamentos e mamãe disparou em meio aos questionamentos:

-Gente, calma. Karla está se envolvendo com uma moça muito boa. Ela tem uma filhinha e tudo - agora quanto a quem ela se referia que tinha uma filha se eu ou Lauren eu não saberia dizer.

LIVRO 2 - With All My Heart [Segunda Temporada De With All My Love]Onde histórias criam vida. Descubra agora