Daýsa

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De alguma forma sua voz  ainda é eco
De alguma forma seus olhos julgadores ainda me castigam de alguma forma talvez meu peito permaneça ferido
Não é nada bonito os fantasmas que trago comigo eu já senti medo tanto medo que pensar me assusta não existe  passado existe tudo que eu vivi guardado sinto que ainda não se foi
Eu ainda sofro sua perda
Mesmo nunca tendo te ganhado
Queria ter sido sua preta
Mesmo que você nunca tenha falado
Tenho fome amor que nunca sacia
Tenho em minha alma uma sangria
Meu corpo cativo minha mente prisão
E eu uma soma de liberdade e solidão
Digo eu te amo
Penso eu te amo?
Tento te amar
Amei um dia a um tempo atrás alguem que nunca vem só vai
Sua beleza diferente sua calma envolvente
Suas ideias me ensinaram uma liberdade que eu sempre quis alcançar me sinto presa e nem sei falar
Eu te amo
Mas nem.sei o que amor até o desejo é  pequeno diferente sem sabor
Então pergunto eu te amo
Porque ainda estou
Acho que a solidão é combustível
Será essa minha maldição receber amor e não sentir
Ouvir de um amor eu te amo
Um amor que nunca chegou em min
Como escritores da liberdade
Deixo aqui registrado minhas verdades talvez haja perdição no sentir
Sempre quis ser dona das minhas primeiras vezes  não queria deixar minha inocência na mão de ninguém essa foi uma escolha que eu fiz provavelmente erre pois esse erro me trouxe até aqui faço coisas é nem sei a razão delas ninguém me machuca mais do que eu ninguém me odeia mais do que eu ninguém entende o inferno que é o meu sentir odeio o que a solidão faz comigo odeio não entender o meu ódio
Odeio perceber que todo dia pra min é quase que um convite pra que eu viva o último  e honestamente eu só tenho vontade de ouvir.
Feri minha essência  pra acariar a sua mudei meus moldes pra lhe fazer feliz
Mas.hoje cansei e achei um bom motivo pra seguir
Eu ainda vou ser muito feliz

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