- Como assim carregar o destino, moço? Pelo amor de Deus...ou melhor, pelo amor de você me explique isso!
- logo irá entender tudo, Sra. Volffman, pode demorar um pouco mas irá - o homem vai até mim e toca em minha testa, sua mão é quente e enorme, mas...me passa uma sensação de segurança.
Logo o homem desaparece, deixando-me naquele campo de flores com aquela mulher, Helena.
A mulher vai até mim e pega minhas mãos cuidadosamente, como se fossem quebrar a qualquer momento.
- você agora tem o destino e o poder em suas mãos, use com sabedoria a prol de ajudar seu povo e o mundo, Ana.
E assim um brilho estranho aparece em meu peito e tudo fica em uma total clareza dentro de mim.
Salve seu povo da destruição
Ou morra nas mãos do anjo caído~•~
Eu acordo estranhamente no meu quarto, em minha cama, com meu cabelo rosa na minha cara (como sempre quando eu acordo). Eu sinto uma sensação estranha em meu peito e o toco, e ali estava um pingente redondo, o tateio um pouco e noto que tinha algumas coisas escritas no pingente.
- o que é isso...? - digo sonolenta enquanto tiro o cabelo do rosto e olho para o pingente.
Não reconheço o que deve estar escrito, mas parecem ser runas antigas, melhor eu tentar desvendar isso na biblioteca mais tarde.
Me levanto e coloco minhas pantufas, e logo escuto algumas batidas rápidas na porta do meu quarto.
- ANA ACORDE VOCÊ ESTÁ ATRASADA! - diz minha irmã completamente "desesperada".
- Que boa atriz você é, hoje é sábado idiota! - digo a ela bem relaxada, mas não a levando a sério.
- Idiota é você "di menór"! - ela ri debochada, me lembrando da vez que falei errado "de menor" na frente do professor de gramática.
Aparentemente ela sai da frente da porta do meu quarto, pois escuto os passos dela se afastando, vou até a escrivaninha e anoto o que está escrito no colar em um papel, o dobro e coloco no bolso da minha jaqueta.
Me troco e saio de casa, sim sem comer (não preciso, depois eu como na lanchonete do seu Zé do lado da biblioteca), vou até a biblioteca a pé, uma caminhada de 30 minutos, entro e vou até a sessão de livros de linguagem.
Nada
Vou tentar nos livros de história.
Nada
Tento nos livros de idiomas.
Nada
Nada
Nada
NADAAAAAAAAAA
Nem no Google tem isso! Agora isso já virou sacanagem, man! Quando estou prestes a sair da biblioteca, escuto um barulho de algo caindo fortemente no chão e vou até lá.
Quando chego lá... Vejo dois garotos mascarados com tacos de baseball sangrento em mãos com alguns corpos caídos no chão. Como raios ninguém viu isso?!
- EI VOCÊS!
Os garotos se viram para mim, sem expressão (obviamente, se tivessem expressão ia ser completamente estranho, afinal, estão usando máscaras), eu coloco uma das mãos no colar, instintivamente. As runas do colar começam a brilhar e o colar se torna um bastão de prata com detalhes verdes e rosas.
Os garotos colocam os dedos em frente as bocas das máscaras, como um sinal de "silêncio" e facas surgem envolta de seus corpos, apontadas para mim.
Como raios vou resolver essa joça...?
Continua...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Princesas Do Tempo
Fiction HistoriqueImagine que mulheres enviadas por deus com o decorrer dos séculos para que protegessem o mundo e a humanidade da destruição eminente. Pois é, essas mulheres existem, e se chamam Princesas do Tempo. É tudo verdade, caro leitor, e você lerá tudo isso...