The Fanfic X, a famigerada historinha do TFX

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Uma onda sonora estrondante ribombou por todo o céu. Assustada, Analu, foi para fora. A garota estava apreensiva. Suas lutas. Seus inimigos. Suas situações perigosas. Tudo era muito tenso para o coração sensível da garota, mas, ela sentia que precisava ser útil. Ela queria lutar e dar seu máximo para salvar pessoas, mesmo sem ter o reconhecimento que gostaria de ter. Ela estava feliz em simplesmente impedir uma catástrofe.

Olhando ao sul de sua casa, ela observou uma nuvem vaporosa negra como piche. Era nojento de se ver, parecia uma explosão nuclear, o que era impossível em Aracaju. Observando melhor, a menina viu uma fração sair da nuvem. Saiu em alta velocidade e estava indo na direção dela. Da casa dela. Rápido demais para poder fugir. Então ela transformou seu uniforme, tornando-se uma capivara rosada com vários corações ao redor de si.

- Vou tentar algo novo! - Disse ela, animada consigo mesma ao ver a onda de energia massiva que vinha em sua direção. - Pure Healing: Long-range Cure!

Uma faixa de corações saiu dos pés da menina e ela a chutou como uma bola de futebol. A faixa foi longe o suficiente para atingir a massa preta antes de chegar a cem metros de Analu. E então ela viu seu alvo com maior clareza. E ficou chocada. Seu alvo era Suny, sua amiga portadora de milagres.

Ao se aproximar da amiga azulada, Analu gelou. Ela estava com vários cortes, por todo o corpo, como se alguém estivesse chicoteando-a com lâminas afiadas por horas. Até os cabelos cacheados ruivos estavam repicados. A pele de Suny estava acinzentada, talvez por conta de toda energia negra que estava a seu redor. Ela estava inconsciente e era provável um quadro clínico complicado.

Analu automaticamente pensou: Ei velho... eu não sou médica... Eu nem curto tanto biológicas. Como eu vou tratar isso? Eu... Eu...

E suspirou. Respirou fortemente e olhou ao redor. Elas não estavam sobre a proteção de uma zona da calamidade, provavelmente alguns vizinhos podem ter visto Analu em ação. E isso tudo seria muito complicado de se explicar. E o "cadáver" de sua amiga seria mais complexo ainda. Então, a garota, entrou em casa, arrastando Suny.

Por sorte, seu irmão e seu pai não estavam em casa. Ambos haviam saído e deixado a casa em paz. Analu ouvia música enquanto lavava os pratos antes de ouvir o som que iniciou toda a situação.

- Preciso fazer algo. Eu vou tentar te ajudar, Suny. Só não sei como.

E então ela começou a preparar corações. Ela estava ficando expert nisso. Uma das suas melhores habilidades. Dar novos "status" ao seus companheiros e a si mesma. Ela preparou um coração verde. E levou mais dez minutos para fazer um azul. Quando ela fez o coração vermelho, que era o terceiro coração. Ela o pôs em Suny.

Ao toque do coração na pele da portadora, todos os cortes se fecharam e cicatrizaram rápido e efetivamente. Os cabelos também se organizaram.

- Bom saber que isso serve como tratamento capilar. Usarei futuramente. - Dizia Analu.

Mesmo depois de curada, Suny continuava desacordada e acinzentada.

- Olha amiga, eu não tenho muita experiência com meus poderes e eu nem sei direito o que estou fazendo, mas você não pode ficar assim. Vou pôr o coração azul e esperar para ver o que acontece... me desculpe, desde já.

E então o fez. Impulsionou o coração azul sobre a pele de Suny e aguardou. Rapidamente, assim como o vermelho, o coração se dissolveu em pó e fez uma marquinha na pele da menina acinzentada. Uma massiva onda de energia encheu o corpo de Suny. Ela começou a tremer, muito forte. Analu, assustada, se afastou, entretanto percebeu que era algo errado e foi conter o corpo de Suny, que agora estava com os olhos abertos de cor azul brilhante muito forte. Suny estava com muita energia queimando em si. Borboletas saiam constantemente dela, voando pela casa de Analu. Em menos, de dois minutos, toda a casa tinha uma camada de borboletas azuis sobre os móveis e paredes. Tudo estava azul e brilhante. Seria bonito, se não fosse um momento macabro.

- E agora, meu pai? O que eu faço para resolver isso? Não posso deixar ela morrer assim... E não sei se devo arriscar o verde... E...