Lave minha alma.

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Debaixo dos brancos lençóis, Katakuri estava agarrado com Luffy. Seu grande peitoral despido tocava as costas do Mugiwara, fazendo o mesmo sentir-se indescritivelmente seguro. A grande mão do General da Doçura deslizava pelo corpo nu do Chapéu de Palha e o guardava como se ele fosse seu tesouro mais precioso.

Kuri sentiu o cheiro do cabelo do amante e deu-lhe um suave beijo. Luffy vez ou outra mexiasse enquanto dormia e o general pacientemente tentava acompanhá-lo para o deixar o mais confortável possível. Ele entendia o quão precioso era aquela soneca, ela representava a confiança de ficar totalmente exposto e indefeso ao seu lado.

Um sorriso tranquilo invadiu-lhe os lábios.

Os olhos do dorminhoco se abriram aos poucos e num instante, toda sua energia voltou.

— Essa foi a melhor soneca da minha vida! — Luffy disse se esticando.

— Eu adoraria dormir de conchinha com você todos os dias.

— Então está decidido! Você vai se juntar a minha tripulação! 

— Espere, do que você está falando?! As coisas não são simples assim... — Katakuri lembrou de sua progenitora e baixou a cabeça — Se minha mãe ao menos sonhar que nós estamos juntos... ela vai perseguir sua tripulação até o inferno.

— Então eu só tenho que derrotar ela, né? Eu estou ficando mais forte. Eu até derrotei você. Shishishi. 

— Haha. É verdade... Mas como eu disse, as coisas não são fáceis assim. Eu não quero te ver correndo esse perigo.

O General sentou na beira da cama, deixando os finos lençóis caírem de seu corpo nu. O Mugiwara deitou sua cabeça na grossa coxa de Katakuri, que começou a fazer-lhe um doce carinho.

— Você sabe que a Big Mom já quer me ver morto de qualquer jeito. Assim como a marinha, os Tenryuubito, Kaidou, Barba-Negra e... bem, a lista é grande. Shishishi. Se você quer me ver protegido, venha comigo e me proteja. — Luffy deu um grande sorriso.

Antes mesmo que Katakuri pudesse responder, o Chapéu de Palha levantou-se e foi correndo até o banheiro. Após se aliviar, ele percebeu uma enorme banheira no local e começou a enchê-la de água quente. 

Ele pulou na água e convidou seu amante também. O enorme relaxamento fez ambos esquecerem de tudo que havia fora daquilo que se assemelhava a uma fonte termal. Ambos trocaram massagens e aproveitaram a oportunidade para sentir todas as partes dos corpos um do outro.

Luffy sentou no colo de Katakuri e o mesmo ficou tímido já que ambos estavam sem roupas, mas o homem de borracha parecia não se importar com o membro de Kuri crescendo em contato com seu ânus.

O líquido escorria para fora do recipiente toda vez que eles brincavam na água. Beijos eram dados em todos os cantos de seus corpos e gemidos escapavam vez ou outra. Kuri estava feliz por dar prazer àquele que amava. 

— Se... Se eu for com você... O que seus nakamas dirão? Eles não confiam em mim. — disse Katakuri, hesitante. Luffy ficou feliz pelo progresso.

— Eles vão aprender a confiar em você.

— Nós quase nos matamos em batalha. — lembrou enquanto tocava em sua cicatriz.

— Pensando bem, eu já lutei com quase todos os membros da minha tripulação, é quase um rito de passagem! Hahaha.

O General da Doçura suspirou e se virou para o Chapéu de Palha. Os determinados olhos daquele homem o inspiravam, ao contrário dos de sua mãe. Como um dos filhos da matriarca, ele nunca teve a chance de escolher seu capitão. Big Mom sempre foi a única opção. 

— Se eu pudesse escolher alguém para seguir... Eu escolheria você. 

— Ei, não fale como se não houvesse escolha! Nós somos piratas, ora! Piratas são livres!

Espanto tomou o general. Como num baque, ele percebeu o poder das palavras de Luffy. "Liberdade" não existia sob o guarda-chuva de uma Yonkou, apenas medo. Uma vida inteira vivida numa coleira. Isso não era ser um pirata.

— Há...  Como eu sou patético. 

— De jeito nenhum! Você é o homem que eu amo!

— Você... Me ama?

Luffy balançou verticalmente a cabeça corada repetidas vezes.

— Então, por favor... me aceite como um de seus companheiros.

— PODE APOSTAR QUE SIM!!! — Luffy  gritou pulando em cima de Katakuri, derrubando ambos na água quente. 

Luffy e Katakuri: Venha comigo!Onde histórias criam vida. Descubra agora