CAPÍTULO II: Pesadelos de morte

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Conforme o dia ia se passando eu fazia um pouco de cada coisa na casa,limpava aqui,arrumava ali,cozinhava acolá,é,trabalho é o que não faltou para mim,o que foi bom,mas quando a noite foi chegando,aí eu comecei a ficar preocupada.

-É...daqui a pouco teremos que dormir-disse acariciando meu amiguinho peludo enquanto desenhava meu último pesadelo. Eles são frequentes um por noite,se eu acordo no meio da noite são dois,e em todos eles...eu morro.

-Está fazendo o que?-Jeff diz dessendo a escada.

-Estou me distraindo antes de dormir-digo bocejando.

-Porque não dorme agora? Não te vi cochilar durante a tarde,e já são 23:40 h,sem contar que você trabalhou a tarde inteira,não quero que você fassa corpo mole amanhã.

-Eu não quero dormir-disse seria.

-Por que não? Você não tem mais 4 anos,e sabe muito bem a hora de dormir-disse com ar superior,como se ele importasse com migo.

-Eu não quero dormir,entende?-disse começando a me exaltar.

-E por que não?Tem medo do bicho papão puchar seu pé é?-ele disse sarcástico.

-Não te interessa,eu não quero dormir e ponto,mais eu preciso,então...daqui a pouco eu vou ok?

-Daqui a pouco quando?-perguntou se exaltando também.

-O mais tardar possível.

-Por que?-ele bate a mão na mesa enquanto me encara com o maxilar travado.

-PORQUE EU TENHO PESADELOS ENTENDEU? Mais não quaisquer pesadelos,são fraguimentos da minha infância,memórias de momentos em que eu quase morri...Entendeu ou quer que eu desenhe?-disse irritada.

-Que seja,mais eu não tolero peso morto entendeu?-ele disse indiferente,e eu dei de ombros depois voltei a desenhar.

Um tempo depois olhei o relógio na parede e marcava 01:00 h,Cookie já estava em seu 7° sono- é,eu preciso dormir- suspirei e me deitei naquela tábua dura com cobertores esparramados em cima.

QUEBRA DE TEMPO...

Não consigo dormir,então,sem sono vou dar uma volta na floresta,abro a porta com cuidado e saio. A lua está cheia,não tem estrelas esta noite mais ainda sim é lindo,continuo caminhando na calada da noite ate que começo a ouvir assobios,"não pode ser Jeff,ele está dormindo",penso e logo resolvo ignorar,continuo meu caminho até que ouço o assobio novamente,dessa vez mais alto,aquele som ia ficando cada vez mais alto,e eu não conseguia me mecher,até que vi uma silhueta de alguma coisa grande,quando vi o que era gelei na hora.

 A lua está cheia,não tem estrelas esta noite mais ainda sim é lindo,continuo caminhando na calada da noite ate que começo a ouvir assobios,"não pode ser Jeff,ele está dormindo",penso e logo resolvo ignorar,continuo meu caminho até que ouço o asso...

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-Vem...- a criatura me chamou com a voz falha e rouca,como se estivesse morrendo seu assobio era arrepiante,então eu corri,corri como se não tivesse amanhã...e ela também,enquanto corríamos em um jogo de gato e rato ela assobiava,e os assobios iam ficando mais altos,até começarem até virar rosnados,"por que eu sai da quelas casa,por que?",pensei enquanto corria.
Infelizmente a criatura me alcançou,ela me segurava em seus braços longos e ossudos,cheios de espinhos que perfuravam a minha pele até sangrar,então ela abriu sua grande boca cheia de dentes pontudos e serrados,comecei a gritar e chorar,me debatia com todas as forças o que não adiantava nada,segurei-me com as pernas em torno de sua boca para não entrar,mas nada adiantava,ela me aproximava devagar,até minhas pernas estarem dentro dela,então a besta fechou a boca e começou a me mastigar,eu gritava e chorava com a dor alucinante que sentia,e a cada mordida um pouco mais do meu corpo era colocado dentro da boca daquele monstro.

-Ei garota,acorda-levanto em um pulo com o susto,estou tremendo e sinto uma dor orrivel da cintura para baixo,coloco a mão em meu rosto e ele está encharcado de lágrimas-quando você disse que seus pesadelos eram pesados eu não achei que eram desse nível-Jaff diz cruzando os braços,enquanto ri da minha cara.

-Ninguém acha-digo me levantando.

-Que seja,você tem uma hora para arrumar meu café da manhã-o mesmo disse subindo as escadas. Posso matar ele?

Tomei um banho para ver se lavava o medo de mim,coloquei um vestido branco com tulipas desenhadas,uma sandália rosa e prendi meu cabelo em uma trança raiz. Subi as escadas e fui fazer o café da manhã,fiz bauru e suco de laranja natural,em seguida fui lavar a loça enquanto ele comia,quando o mesmo terminou fui pegar o prato e o copo para lavar,em seguida foi a minha vez de tomar o café,lavei e guardei a loça,varri e limpei a casa,tirei o pó dos livros arrumei os diversos quartos daquela mansão macabra,poli as armas do senhor rabugento,e arrumei sua cama,depois arrumei minha tábua o mais confortável possível,fiz o almoço comi lavei a loça de novo e guardei porque se não o chato reclama,quando terminei sentei no chão escorei as costas no sofá e fiquei desenhando até Jeff chegar.
Um tempo depois Jeff chega todo ensanguentado com um sorriso de satisfação na cara.

Legal agora vou ter que lavar roupa antes do dia programado.

-Lave isto-ele diz tirando a blusa deichando aparecer sei abdômen perfeito cheio de sangue.

-Tá-digo pegando a blusa da mão dele, desso as escadas que dão até meu "quarto" abro a porta de madeira velha,lá tem uma lavanderia,coloco a roupa de molho no tanque com  bastante sabão e amaciante,quando termino,estendo para secar.
Vou para sala e o pessoa está assistido filmes de terror com MEU gato no colo.
Pego um livro e vou ler na cozinha,quando me dou conta acordo em uma floresta-Não não não,mil vezes não- começo a correr sem rumo na esperança de conseguir sair daquele pesadelo,corro até minha pernas não me aguentarem,enfim vem uma luz em minha cabeça- JAFF!JAFF!SOCORRO,POR FAVOR ME AJUDA!- grito na esperança de lembrar me escutar,sei que é um pesadelo mas não consigo acordar sozinha. Espero e espero,começo a perder as esperanças e choro,errepente o chão começa a tremer,e escuto uma voz abafada me chamando,é ele  " nunca pensei que ficaria feliz em ouvir essa voz" pensão, e logo começo a me sentir fraca,e desmaio...

-Ei garota,acorda. ACORDA SUA INÚTIL- ele se estressa e me xaqualha mais,como se eu fosse um brinquedinho de bebê.

-Ah?acordei!-dou um pulo com o susto e bato a minha cabeça em seu queixa- ia,essa eu senti no celebro- digo massageando a cabeça,au.

-Que seja- ele dá de ombros- e da próxima vez que você tiver um pesadelo não fique me chamando,é irritante- o mesmo diz massageando o queixo,é errado eu querer rir disso?

-Espera,por que estou em meu quarto?-(CARLOTA; PIOR,SERÁ QUE A GENTE TEM PODERES E NEM SABIA? )"não delira Bob".

-Por que essas toque te trouxe sua lerda,seu gato não parava de me encomodava por isso,e mais,não quero você reclamando de dor nas costas amanhã- o gato? Sei,mais voltando ao assunto das costas,elas já estão doendo por causa daquela maldita tábua dura dos infernos.

-Ah,obrigada- dou um sorriso e o rabugento vai embora sem dizer nada (CARLOTA ; CAGUEI PRA VC TB )"sensível".

A FUGITIVA DE JEFF (CANCELADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora