Uma profecia antiga já dizia sobre a guerra que haveria de vir, e de geração em geração essas palavras eram faladas e hoje se tornam real.
" Quando um império ressurgir das cinzas, guiado por um homem que trará: a morte, a peste e a fome; fará prodígios e muitos o adorarão, e juntará as nações e elas juntas batalharão, na grande guerra no Armagedom"
Três siluetas andavam errantes em meio a um deserto árido, o sol estava se pondo e trazia ao céu um tom alaranjado. As sombras das siluetas se estendiam na areia avermelhada; os mantos cobriam-lhes seus corpos e rostos, apenas dava para observar seus lábios que estavam ressecados.O ambiente começou a se diferenciar, do que antes eram apenas pequenas pedras, agora a sua frente se erguia uma cordilheira formada por grandes rochas,em cima de algumas rochas podiam se ver alguns abutres que os observava como se espera-se a presa ceder ao intenso calor, enquanto em meio ao céu outros abutres sobrevoavam e apenas observavam as três siluetas que andavam cambaleante e pesadamente pelo deserto, a silueta do lado esquerdo abriu lentamente os lábios que se encontravam secos e rachados,não havia nenhuma saliva apenas a secura do sol do deserto, da sua boca saiu uma voz rouca e fraca:
----- Será que a trouxeram para esse lugar?
------ Não sei, já faz um bom tempo que andamos nesse deserto, o sol esta me matando ----- a voz era feminina e soava sem forças.
------ Hum?!...espera ai! ---- exclamou o que estava no centro
Enquanto tirava algo de dentro do manto. O objeto que havia tirado tinha uma forma cilíndrica de cor preta, medindo aproximadamente uns quarenta centímetros; logo ele direcionou o objeto na altura dos olhos e observou algo singular, a mais ou menos um quilômetro a frente, havia um casarão composto de madeira.No casarão havia algumas partes cobertas por musgo e algumas placas de ferro.O jovem já tirava o objeto dos olhos, dando um longo assobio com os lábios, enquanto que os outros se viravam para ele e o interrogavam dizendo:
------ E o que você viu? ---- exclamou a que estava do lado esquerdo
------ Há mais ou menos um quilômetro a frente existe um velho casarão de madeira
------ Por acaso você viu alguma movimentação lá dentro ou alguma pessoa pela redondeza -- indagou o que estava do lado esquerdo
----- Não havia pessoas, mas... esses lugares são suspeitos, eles se escondem nas sombras, e pelo que vejo aquele casarão seria uma boa teia de aranha, para atrair os peregrinos cansados e sem forças --- exclamou o que estava no centro
----- Mas não temos outra escolha! Vamos prosseguir até la, e se necessário for lutaremos --- enquanto o homem completava a ultima frase, enfiou a mão dentro do manto e de dentro algo parecia reluzir um brilho metálico.
Enquanto eles andavam pelo deserto, algo parecia os observar de cima dos rochedos, e os seguia a cada passo pelo caminho. De repente o som estridente de um uivo cortou o silencio do ambiente, as três siluetas começavam a andar apressadamente com passos largos porem ainda cambaleantes. Atrás das siluetas sobre o solo começavam a se estender sombras densas e tenebrosas, logo as sombras começavam a se erguer do chão e criar formas.
----- O.. que.. é isso? --- indagou a que estava a direta, a voz soava fraca e intercortada por puxadas de ar.
----- São as bestas que servem ao senhor das trevas! --- exclamou o que estava a esquerda.
----- Não da para lutar! Todos estamos sem condições, o que nos resta é correr e orar a Deus para nos proteger --- disse o do centro, enquanto fechava os olhos e oravam a Deus pedindo proteção.
Logo se ouviu um som seco, o cheiro de pólvora subiu ao ar, um pedaço do manto se rasgou e se esfarelou. Uma luz brilhou atrás deles, a luz era acizentadada.A silueta do centro acabara de perder o lado esquerdo do capuz, não havia acertado o seu rosto, apenas rasgara o seu capuz, agora dava para ver o rosto pálido e os cabelos negros que se balançavam no ar, os olhos dourados do jovem refletiam a uma figura que se encontrara parado em sua frente; a figura segurava uma arma de cano grosso.A luz começou a ficar mais forte e as siluetas acabaram caindo no chão, devido a uma rajada de vento que os empurrou ao solo, a figura observou os jovens e deu um longo sorriso.O jovem de cabelos pretos tentou se manter consciente sentindo seu corpo ser arrastado para dentro do casarão, mas uma pedra o acertou na nuca e acabou desmaiado.As porta do casarão se fecharam ,ao seu redor a poeira subia, a luz já desaparecera mas ainda deixava um rastro no chão havia uma cratera no solo, com respingos de uma gosma esverdeada, mas também havia algo singular em meio aos destroços, havia um crânio rachado de algo, o focinho era comprido os dentes eram amontoados e afiados, a cavidade dos olhos era arredondada ,mas logo um brilho avermelhado se acendeu de dentro da cavidade ocular mas foi um brilho breve que logo se apagou e o crânio da criatura se despedaçava e acabara se tornando pó a vagar pelo céu que já havia se escurecido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ARMAGEDOM a batalha dos últimos dias
FantasyPlagio é crime!! a obra possui direitos autorais, qualquer copia do texto da obra sem autorização do autor é crime e sera sujeito a lei. Uma profecia antiga ja dizia sobre a guerra que haveria de vir, e de geração em geração essas palavras eram fal...