Prefácio

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A noite era escura, o vento soprava, uma pequena criança dormia em sua cama. Porém, já era chegada a hora.
A mulher que criara a pequena Analya, sabia que deveria deixá-la.
Assim, carregou-a no colo e levou-a para além das florestas, lagos e montanhas da região.
O caminho era tortuoso, de difícil acesso. Ela sabia que seria a última vez que a veria. Mas, mesmo assim, sabia que deveria ser assim...
Finalmente chegara. Os portões eram enormes e causavam uma sensação de amplitude. Suas grades eram negras, e, mesmo em meio a tempestades não se abalavam.
Nelas, havia uma inscrição:
"Apenas os escolhidos podem ultrapassar os portões"
Após ler essas palavras, alguém, com trajes sofisticados, mas incomuns, levou a pequena Analya consigo e desapareceu no nevoeiro.

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