Acabei por cair na paixão da escrita aos meus quatorze anos. Hoje em dia, tenho dezanove anos de idade. Alcancei este amor por meio desta enriquecedora plataforma que tanto me fez crescer intelectualmente enquanto ser humano. Com ela, acabei por me descobrir mais enquanto pessoa, acabei por aprender e ter um amor imenso pelas palavras e ganhei a emoção que queria que as acompanhasse. Aprimorei com o tempo esta arte da conjugação das palavras e tal levou consequentemente a expandir pouco do meu talento na época escolar.
Por outro lado, a vida parou-me num momento. É dolorosa a sensação de recordar e traduzir o que senti por um certo período. Nessa época, perdi-me a mim e foi tão árduo reencontrar-me sozinha. Com a ansiedade, a responsabilidade, a desmotivação, perdi o meu rumo e os objetivos de vida desfocaram-se cada vez mais, tendo até então sido tudo tão nítido na minha vida.
Com esse contratempo vivido, mais intrusa me sentia com as pessoas e com certos ambientes. Olhei no mundo às claras a falsidade, a hipocrisia, o egoísmo, a concorrência, a manipulação.
Sou nutrida de uma exrema sensibilidade e de uma inocência que me sempre foi apontada. Com isto, para não me sentir tão incógnita e se é esta a correta palavra, decidi partilhar a minha subjetividade sobre certos temas, redigir ao mesmo tempo desabafos e conversar com quem me lê.
Esta obra é para quem quer partilhar a sua visão sobre certos pontos aqui tocados e, de certa forma para mim. Para que daqui a uns alguns anos a volte a ler e encontrar uma Inês mais feliz com o mundo.-Inês
