Nome do (a) autor (a): Sara RangelUser: Rangel_flower
Escorre suor das plantas ainda úmidas molhando minhas botas agora sujas. Abaixada entre abusos a espreita para dar o sinal de ataque estou, a hora esperada chega e a matança começa sem que alguém possa avisá-los que foram deixados para morrer. Deveria ser errado estar a matar pessoas, mas a tempos que estou nisso, então nem sinto nada mais que a raiva agoniante que pulsa descontroladamente em mim. Entro na porta dos fundos do galpão que está a despedaçar-se e dou o primeiro tiro. Segundos depois meio batalhão entra com suas armas e equipamentos que dariam medo a qualquer um que os visse nesse momento. Atravesso a sala e mato os primeiros inimigos que atravessam meu caminho. Tenho apenas uma missão a cumprir.
Matar ou ser morto!
Coisa fácil para nós, que sempre fizemos desde que nascemos, apenas um propósito nos foi dado e assim seria, mas então aquele trouxa meteu-se com quem não devia e aqui estamos em apuros para salvá-lo. Não me orgulho do que fiz, mas não voltaria atrás. E por isso dou à você as boas vindas ao meu inferno pessoal! Seguir em frente, já não mais um martírio e sim uma obrigação para mim. O andar de baixo está limpo e o sangue parece vestir-me como uma segunda camada de roupa. Caminho de forma calma matando os médicos e soldados que restão em meu caminho e subo as pequenas escada velhas e enferrujadas visualizando meu alvo em uma sala de vidro improvisada observando-me ao andar.
Pulo os degraus que faltavam e algo atinge minha cabeça em cheio fazendo eu me sentir levemente tonta pela possível e leve contusão. Recupero-me do ataque e pego a madeira que está perto de mim no chão e bato em sua cabeça como ele me fez quebrando seu nariz, para em seguida o empurrar contra o corrimão da escada e chutá-lo o matando ao cair a de uma pequena pilastra pontuda de ferro. Continuo meu caminho com a ajudo dos meus soldados e finalmente chego a sala de vidro e atira contra sua base mostrando que a mesma e a prova de balas e eu reviro meus olhos em frustração disparando mais tiros e tiros que não a causam nada, enquanto os que estão dentro riem com escárnio de meu esforço, mas sem demora eu acho o sensor que a segura e a desbloqueio.
Suas portas caem e eu adentro o local com armas em punho matando o primeiro e o segundo, deixando apenas aquele que eu irei torturar vagarosamente. Pego em sua gola, mas o bendito me dá um soco de tontear e eu reajo com outro, e nos minutos seguintes minhas armas estão ao chão e estamos nos esbofeteando, então eu o faço desmaiar e enfio uma faca contra seu peito. Saio do galpão, agora com minha arma na mão e ao outro carrego aquilo que eu queria. Espero ter uma chance dessa vez, já não tenho mais ninguém.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PROJETO BLACK OWL
RandomProcurando por um grupo que ajude no crescimento na sua e ganhar novos leitores? Parar nesse exato momento eu tenho a solução. Venham conferir! O Black Owl é o lugar incrível para você fazer aquela trocar de leitura semanais, que acontece de segunda...