Cápitulo 13 - A verdade nua e crua

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Mansão provisória dos D.O - 05:34 AM

"Os seres terrenos são acostumados a terem expectativas com relação a maioria das coisas, mas quando se decepcionam por terem suas expectativas frustradas, costumam agir de forma impulsiva."

Foi exatamente isso que KyungSoo havia feito, ágil impulsivamente. Ter suas expectativas completamente dizimadas por Kai foi horrível, as palavras do moreno cortaram o seu ego como uma espada afiada.
Se viu reduzido ao lixo, ser chamado de palavras de baixo calão foi uma completa humilhação - "Chorar não vai te fazer menos patético." - essas foram as últimas palavras direcionadas a si por JongIn.

O que o moreno não sabia era que KyungSoo nunca havia chorado por alguém, - não de forma romântica - pois nunca havia aberto seu coração a ninguém, sempre se sentiu um tanto quanto arromântico o que lhe impedia de sofrer por amor. Desde que aquele Solaro entrará em sua vida, fez tal bagunça que jamais pensou que passaria pelo o que estava passando naquele momento.

- Chegou tarde, ou seria cedo? Pensei que fosse para o dormitório. - Alguém disse quando KyungSoo adentrou a casa seguindo até a sala, mas percebeu ter falhado na missão de entrar em casa sem fazer barulho. Sentia que suas pernas estavam contra si, elas falhavam toda vez que tentava andar em linha reta, talvez tivessem se transformado em gelatina, ou só fosse o excesso de álcool em seu sangue.

Talvez passar reto como se não tivessem falado com sigo seria algo viável pensou KyungSoo, mas até mesmo a mobília da casa estava contra si naquele dia, o cosmos não estava cooperando em seu dia pelo visto. Se arrependeu de ir para sua casa, não sabia o que seria pior, dividir o quarto do dormitório com JongDae depois de saber que ele trepou com o cara que ele estava afim, ou chegar em casa bêbado e tomar esporro de sua mãe.

- Dominic KyungSoo, venha até aqui agora! - Sua mãe esbravejou sem paciência. - É hoje que eu me ferro. - Pensou KyungSoo, pois sua mãe nunca o chamava por aquele nome se não fosse para lhe dar bronca ou elogiar, e pelo tom de sua mãe Soo duvidava que fosse a última alternativa.

- Mamãe por que ainda não está dormindo? Ou decidiu acordar mais cedo? - Soo tentava a todo custo manter a posição de seu corpo ereta e esconder sua embriaguez, sua mãe detestava bebida e quando Do Yuang ficava brava, não havia poder no cosmos que a fizesse se manter calma.

- Acha que consegue me enganar KyungSoo? - Fôra uma pergunta retórica, sequer teve tempo de responder. - Eu não vou te perguntar onde estava, pois você já é um adulto, mas o que pelo céus o fez ficar nesse estado? Não consegue nem se manter em pé, você não é assim filho.

- Foi só mais uma festa Mãe, a senhora não tem com que se preocupar. - KyungSoo disse se sentando no sofá de frente a poltrona que sua mãe se encontrava. - E não é como se fosse a primeira vez que eu fico bêbado. - Procurou pegar a mão de sua mãe, e lhe mostrou seu melhor sorriso.

- Filho, você sabe que pode me contar qualquer coisa né? Caso esteja acontecendo algo, com seus amigos ou relacionamentos. - Yuang apenas tentava conseguir informações para poder ajudar seu filho, mas KyungSoo conhecia sua mãe o suficiente pra saber onde aquela conversa acabaria.

- Sei sim, mas está tudo bem comigo, vou para o meu quarto. - Kyung já havia largado a mão de sua mãe e se punha para fora do cômodo, pois sabia que quando sua mãe dizia aquelas palavras, ele não conseguiria fugir.

- Como vai sua amizade com o aluno novo? Kim JongIn. - Sua mãe soltou de forma interrogativa.

- Não somos amigos, então não tenho como saber. Ele é seu aluno, a senhora deveria perguntar diretamente a ele. - KyungSoo foi ríspido ao se lembrar do momento traumático que teve com o moreno minutos atrás.

Descendents of the cosmosOnde histórias criam vida. Descubra agora