Delírios - Livro 1.

19 - Giulya.

Cheguei no salão e minha agenda tava lotadissima, gosto é disso, melhor que isso não existe, fiz unha atrás de unha, minhas costas já estavam pedindo arrego, mas fazer o que né.

— Vamos no pagode hoje? — Gabriel chamou

— Tô precisando mesmo — respondi — Quero conversar com você depois — falei baixo, ele concordou

— Tá! — falou indiferente

Trabalhei até tarde, sai do salão mortinha, povo já tinha tudo ido embora e só ficou eu pra fechar.

Subi a ladeira na preguiça, só tô desejando minha caminha, namoral, que pagode o que, eu quero é descansar.

Escutei um barulho e logo um farol altíssimo na minha cara, reconheçi de longe o carro do bofe.

— Entra aí — falou abaixando o vidro

— Não acredito que o príncipe encantado veio salva a princesa — brinquei rindo

— Mané príncipe, aqui é vilão — falou me fazendo rir

Entrei no carro e relaxei no banco, tava desejando tanto uma carona mesmo, salvou.

— Tá com maior cara de cansada em, qual foi? — perguntou alisando minha perna

— Eu tô cansada, quem dera que fosse só cara — falei observando ele, arrumadinho, cheiroso.— Vai pro pagode? — perguntei interessada

— Uhum, tava indo po, mas não tô no pique não — falou me olhando rápido — Vai brotar? — neguei com a cabeça

— Vou nada, duvido — falei vendo ele estacionar na frente da minha casa

— Cai lá em casa então garota, busca tuas coisas aí — olhou pra mim rindo, tudo que eu queria.

— Vai me esperar? Vou só tomar um banho — ele concordou desligando o carro

Entrei em casa e tomei um banho daqueles, pra tirar todo o cansaço, aproveitei que minha mãe foi pra igreja com a Alana, então zero satisfações, peguei uma peça de roupa e sai.

Mensagem de Biel 💗: pagode?
Mensagem de Giulya 💘: hj n 🤣
Mensagem de Biel 💗: pq mona? disse que ia
Mensagem de Giulya 💘: tô de melhor forma 🤪
Mensagem de Biel 💗: valeu!!!!!!!

Muito pouco papo com o Gabriel cada dia que passa ele fica mais distante e mais estranho, tô só esperando, vou pegar ele no pulo.

Riquelme dirigia rápido, correndo abessa, fico logo com medo, bofe louco, botou Legado pra tocar no último volume,  aí amo.

— O que aconteceu, cê vai ver, não foi eu quem errou mas você diz que sim — cantei animada balançando o corpo com a mão no peito

Ele me encarou rindo da minha palhaçada e eu fiquei completamente sem graça, ele parou em frente a casa e descemos.

Entramos e ele já foi ligando o som no último volume, tá animadinho ele, o funk tava tão alto que tremia as paredes.

— Vou ali fora falar com os moleques e já entro já — avisou, só balancei a cabeça

Começou a tocar uns funks que eu gosto e eu encostei o celular na TV pra me filmar, comecei a dançar, rindo horrores da minha própria bobeira, balançando a raba abessa.

Riquelme chegou por trás sem camisa, me sarrando e segurando meu cabelo, ele olhou pra câmera e riu fazendo graça cruzando os braços, deixando só eu rebolar.

Levantei e fui na direção dele com os braços levantados, abraçando ele pelo pescoço, ele agarrou minha cintura e espalmou a mão na minha bunda, beijou meu pescoço me fazendo gargalhar arrepiada.

— Linda! — falou no meu ouvido — Toda gostosa aí dançando assim, quer me deixar maluco tu — me deu um selinho

— Eu sei que sou irresistível, gostoso — olhei pra ele rindo

Peguei o celular e do nada chegou várias pizzas, doces e salgadas, comi até cansar e ficamos rindo horrores do vídeo, dois idiotas.

— Você é chato! — reclamei deitando na cama

— Tu só reclama tu, porra puta que pariu mermão — falou tirando a camisa

— Foda seeeee! — falei abusada

Relaxei na cama vendo ele andar pra lá e pra cá, ele subiu por cima de mim beijando minhas costas, meu pescoço, minha nuca, apertando minha bunda.

— Hummm! — murmurei manhosa sentindo ele morder minhas costas

Ele riu agora segurando meu cabelo em um aperto fraco, beijou minha nuca me deixando arrepiada.

Me virei pra ele e ele já veio me beijando, um beijo lento e cheio de segundas intenções, sem pressa, sua mão vagando por todo o meu corpo de forma lenta me causando arrepios por todo o corpo.

Joguei a cabeça pra trás sentindo ele tocar meus seios com os dedos gelados, suas mãos vagando pela minha barriga, meu seio, mordendo meu pescoço.

Nossos toques, lentos mas rápidos na mesma intensidade, eu gemia manhosa no seu ouvido, sentindo ele me preencher, no encaixe mais gostoso de todos.

Ele mordendo meu pescoço enquanto seu pau entrava e saia de dentro de mim, me levando ao céu e ao inferno, vez ou outra soltando gemidos longo com a boca colada na minha boca, minhas unhas cravadas em suas costas, arranhando a nuca, ombros.

— Caralho, porra Giulya — murmurou em meio ao gemidos — Cachorra! safada! — segurou meu pescoço olhando nos meu olhos

Foi o ápice pra mim, minhas pernas tremeram e minhas costas arquearam, minha boceta se contraiu em um orgamos forte, ele continuou metendo de forma lenta, soltando uma sequência de gemidos em meu ouvido, me fazendo gozar pela segunda vez agorajunto à ele.

— Nossa..— murmurei desordenada olhando ele tirar a camisinha

— Tu é absurda cara, já te disso isso? Porra — ele falou rindo

— Deita aqui — pedi manhosa

— Vamos tomar um banho antes, vem — me chamou com a mão

Fiz cara de preguiça e ele me puxou  pela perna, dando impulso pra me pegar no colo, me carregou até o banheiro, tomamos banho, ele foi deitar e eu comi mais pizza e deitei.

Fiquei olhando ele dormir tranquilinho, todo sério, muito bonito, fico passada, porra, acabei agarrando ele e dormindo abraçadinha.

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