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Sabrina

Estava ansiosa e com medo, hoje era meu primeiro dia como subdona não sabia como as pessoas iriam reagir. Acordei fiz um café para mim e PH, tomei um banho e me arrumei, quanto terminamos tudo partimos para boca.

Alemão- bom dia nova subdona, bom dia pau no cu- dei risada

PH- Eae minha puta- falou procurando graça

- O que temos para hoje?- perguntei queria colocar a mão na massa logo

Alemão- temos carregamentos de drogas e de armas e temos que ver a contabilidade da maconha- assenti e fui logo fazer meus bagulhos, olhei a contabilidade e tava tudo certo, recebi o porte de armas e a maconha, depois fui cobrar quem estava devendo.

Tirei meu horário de almoço e fiquei um pouco com PH, depois voltei pro meu posto. O dia tava bom, a boca tava até que calma, vendemos bastante com as drogas e as maconhas, eu não pretendia ficar aqui por muito tempo, quero fazer faculdade e ter meu emprego, só tô aqui para ajudar a Paloma, sei o quanto ela está a balada por causa do que aconteceu com Giulia e eu amo aquele troçinho.

Paloma

Acordei e fui logo ver se minha filha tava dormindo e estava como um anjinho, entro na cozinha e vejo o Diogo cozinhando, ele me serve o café e me dá bom dia, eu sorrio, esse homem vai me enlouquecer, alguns minutos depois Giulia apareceu

Giulia- bom dia mamã- sorrir ao ouvir aquilo

- bom dia coisa linda- dei um sorriso e ela foi logo pro colo do Diogo, ele deu um bocado de beijo nela e preparou uma vitamina de banana para ela, ele a trata como uma filha e sou grata por ele ter um afeto por ela mas tenho medo dele só ser algo passageiro e não ficar, mas segura na mão de Deus e vai

PH

Eu estava todo orgulhoso, minha neguinha tava mandando ver na boca e dando o melhor de si, eu sou apaixonada por essa morena, o sorriso dela, o corpo, tudo. Meus pais não aceitam nosso relacionamento tão de boa, eles são meio racistas, eu não entendo o porquê deles não gostarem da Sabrina, ela é uma mulher gentil e sabe ser grossa quando quer. Mas comigo não tem essa, pra mim todo mundo é igual independente da cor, foda-se os meus pais, eu to com ela e ponto

Terminamos de ajeitar tudo na boca, o dia foi o fluxo, tava tudo tranquilo até demais, levei minha neguinha para casa, tínhamos um jantar na casa dos meus pais eu nem sei se tava afim de levar ela, não queria eles a medindo de cima baixo e a desprezando, não gosto dessas porras

- Ei neguinha, vai querer ir no almoço?-perguntei não queria que ela se sentisse mal

Sabrina- Vamos uai, seus pais não chamaram? vamos, só vou me arrumar- ela subiu para o quarto

Depois disso eu fui tomar meu banho uns 50 minutos depois Sabrina estava pronta, mulher linda da porra. Seguimos para a goma dos meus pais.

-Bença mãe, bença pai.-falo entrando na sala e cumprimentendo eles

Sabrina: bom dia.- fala encostada na porta

-mãe lembra da Sabrina?.- digo puxando a mesma para mais perto

Mãe de Ph: como que esquece dessa macaca.- fala e se levanta indo para a cozinha.- o almoço ja tá pronto, venham

Eu fiquei puto por ela ter se referido a ela assim mas resolvi não estragar o almoço, a Sabrina deu a parecer que nem se importou. Quando ela chamou para ir comer nós fomos, ela separou um lugar para cada e o de Sabrina era longe de todos, eles ficaram  soltando piadas racistas o almoço todo até eu não aguentar mais

-Chega, que idiotice da porra, vocês querendo ou não, ela é minha mulher, se não gosta pelo menos respeita, até vocês ter isso na mente não me chamem mais.- falei de pé em frente à mesa.- vamo amor.- digo me referindo a Sabrina

Eles ficaram espantados só ouvindo o que eu falei, saímos daquela casa e fomos entrando no meu carro pra voltar pro morro

Sabrina: não precisava disso, eles são seus pais fora que eu não me importo com essas coisa.- diz se sentando no banco da frente

-Precisava sim.- ele bate a porta do carro e arranca pro morro

O morro é meuOnde histórias criam vida. Descubra agora