Capitulo 43 :

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《EU VEJO TANTA BELEZA, NO QUE NOIS DOIS VIVEMOS JUNTOS.》

POR BRUNO ..

Ha algo de errado nos livros , porque eles nunca contam o outro lado da história . Eu não nasci amargurado e mal caráter,eu nem sempre fui assim. Na verdade, ouve bondade em mim um dia.
A minha história começa no interior da Espanha, em um orfanato dirigido por freiras, os meus pais me deixaram quando eu tinha apenas dois anos de idade. Não era um vida ruim, mas não era um lar, não pra mim. Ser abandonado pelos pais é a pior coisa do mundo. Todos os dias eu rezava para que aparecesse alguém pra me adotar, esse dia chegou. No meu aniversário de 4 anos, uma mulher loirinha de olhos azuis e com um sorriso contagiante, se aproximou de mim e sorrindo disse :
- Oi Príncipe, você é tão fofo, meu nome é Felicity, e o seu qual é.
O sorriso dela, era a coisa mais linda do mundo. Ela tinha uma alegria contagiante. Depois de passar um tarde toda com ela, voltei para o orfanato. Dias depois, ela retornou junto com um homem que era bastante sério e fechado . Ele não parecia nada feliz com a ideia de me adotar, mas a Felicity conseguiu convence - lo, e dias depois eles foram me buscar.
Eu tinha um vida ótima, a Felicity era a melhor mãe do mundo, o Roberto foi se acostumando comigo, ele era um pai razoável. Tempos depois, eu estava habituado com eles, eu agradecia todas as noites por Deus ter mandando eles pra me adotar. Tudo começou quando a minha mãe engravidou, era uma gravidez de risco, mas ela estava tão feliz. Mesmo sentindo dores, e sabendo que aquele filho poderia não nascer, ou que ele poderia ser a causa da morte dela. Passou alguns meses, a gestação foi prematura, e antes dos nove meses As contrações ficaram mais fortes e frequentes, me lembro como se fosse hoje do dia que ouvi vários gritos vindo do quarto da mamãe, ela chorava de dor. Nesse mesmo dia, eu a perdi. O causador da morte dela foi o Alessandro, se ele nunca tivesse nascido eu ainda estaria com a minha mãe. Desde desse dia , eu prometi pra mim mesmo que ele iria sofrer a mesma dor que ele me causou, um vazio tomou conta de mim, E o ódio cresceu, ano após ano, a cada aniversário do Alessandro eu olhava para ele, E sentia um ódio imensurável. Ele era o filho perfeito, o cara que nunca arrumava confusão na escola , que entrou na faculdade que o pai tanto queria . eu , era o descontrolado que arruma confusão na escola, E que não consegui terminar nem a faculdade. Ele foi embora, e eu fiquei aqui aguentando os desaforos e reclamações do pai dele. O velho morreu, E eu continuei aqui servindo de palhaço enquanto ele , ah ele continua sendo o cara perfeito. Mais o dia dele está chegando, no começo pensei que matar ele seria a solução, mais mudei de ideia,quero ver ele sentir a mesma dor que eu senti, e para isso a Pérola terá que pagar no lugar dele, a morte não é suficiente pra ele, eu quero que ele sofra ao ver a mulher que ele tanto ama ,em um caixão. E , para isso eu irei usar a Caroline , e a anta da Laura. Depois disso, eu vou embora vingado. E elas , ah elas que se danem !
Meus pensamentos foram interrompidos,
quando a Laura veio até mim, E com uma cara de entojo disse :

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