Capítulo único;

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Após “adotar” dois irmão gêmeos, Costa Rica e Cuba, América havia sido encarregado de manter seu papel de mãe, enquanto o pai estava guerreando com o mesmo

Por enquanto, tudo se mantinha bem na casa do americano, nenhum de seus dois filhos havia ido para o lado vermelho da força, e pareciam mais capitalista que o normal, escutando o toque da campanhia, o burguês retirou seu avental, o colocando em um canto, e indo em direção a porta, ao abrir, se deparou com um carteiro, que carregava a caixa, aparentemente com objetos frágeis

— Com licença, eu tenho uma encomenda para Cuba – Disse, vendo o cubano rapidamente passar pelo ‘mãe’ e pegar a caixa, correndo em direção ao quarto, estranhando a reação do filho, América apenas fechou a porta na cara do homem, sem ao menos assinar os papéis e foi em direção ao quarto do gêmeo maior

Bateu na porta, ouvindo o filho pedir para não entrar

— Costa Rica, o que aconteceu com o seu irmão? – Questionou ao que passou por perto, vendo mesmo ficar extremamente nervoso com a pergunta

— Eu não sei se deveria te falar – Disse, inclinando a cabeça para o lado, numa falha tentativa de acabar – ou fazer se desenteressar – com o assunto

— Costa Rica! – Repreendeu, vendo o menor se encolher de medo — O que está acontecendo!?

— E-eu não posso contar! Me desculpa

— Se você não me contar, eu não sentirei pena da sua economia, que já não é lá essas coisas

— Mãe, por favor, entenda! É por um bem maior

— O que seu irmão está aprontando?!

— E-ele... Ele... ELE É COMUNISTA! – Gritou, correndo para um canto extremamente assustado com o que iria acontecer, ainda sem uma reação – coerente – América abriu a porta do quarto do cubano, se assustou com a enorme quantidade de pôsteres comunistas, entre várias outras coisas

— Cuba... POSSO SABER O QUE É ISSO?! – Questionou extremamente irritado, a regra número 1° da casa; sem comunismo havia sido quebrada

— Você não manda em mim! – Respondeu, mandando um dedo do meio para o americano, que ficou indignado com a situação, retirando de seu pé uma chinela – que havia sido um presente de Brasil – ameaçando jogar contra o filho caso ele não parasse

Como não parou, tacou a chinela, errando lindamente, fazendo com que Cuba tivesse tempo o suficiente para fugir de casa, enquanto Costa Rica chorava por ter deflagrado o irmão, América guardou o chinelo, e foi até o menor, que de imediato o abraçou

— Você é comunista? – Questionou ao filho, que negou, o capitalista suspirou aliviado, ao menos, um dos gêmeos sabia o lado certo da força, que claramente, não era tão vermelho quanto o outro lado

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Meu filho é comunista - CountryhumansOnde histórias criam vida. Descubra agora