● Capítulo 6 - Herói ●

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Eu preciso de uma voz que ecoeEu preciso de uma luz para me levar para casaEu meio que preciso de um heróiÉ você?

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Eu preciso de uma voz que ecoe
Eu preciso de uma luz para me levar para casa
Eu meio que preciso de um herói
É você?

Nightingale - Demi Lovato

《 Philipe Blake》

Eu poderia falar que o reencontro com Hannah não mexeu comigo e que ela foi só mais uma mulher na minha vida, mas eu estaria mentindo. Aquela loira irritantemente linda continuava a mexer comigo como se nunca tivéssemos nos separados. Mesmo com final trágico do nosso relacionamento ela nunca saiu da minha cabeça.

- Você está aéreo hoje, cara! – Jasper reclamou enquanto bebericava sua bebida.

- Só um pouco pensativo – cocei a barba.

- Não vai me dizer que tudo isso é pela sua ex?! – debochou.

- Hannah mal deve se lembrar de ter me visto. Você sabe que ela tem outra pessoa – senti o amargo na boca ao proferir aquelas palavras.

Eu tinha sido culpado pelo nosso término. Não, eu não trai Hannah e nem nunca trairia. Aquilo foi uma grande armação e ela caiu direitinho, pelo meu orgulho “masculino” ferido por ela não acreditar na minha palavras sinceras ao dizer que não era eu quem beijava Madison Parker. Então, eu deixei que Hannah acreditasse no que ela quisesse. Foi difícil tolerar tantos xingamentos saindo dos meus lábios que eu amava tanto beijar. Porém se ela não confiava na minha palavra o melhor para nós dois era terminar de vez.

- Olha sua garota entrando – Jasper brincou e eu neguei veemente.

- Hannah é uma mulher fina. Não costuma frequentar esse tipo de lugar – tomei um gole da minha cerveja.

- Então, aquela com certeza é seu clone mais que perfeito - girei a cabeça indo na direção em que ele olhava. Era ela. O rosto estava um pouco abatido e os olhos avermelhados assim com a ponta do nariz. Sinal de que ela havia chorado recentemente.

Hoje era um dia difícil para toda a família Reynolds, eu vivenciei isso juntos a eles e sei como Hannah fica triste. Acompanhei muita de suas crises durante nosso relacionamento de 3 anos e sempre tentei ajudar do seu jeito que eu podia. A fazia rir e a botava para dormir, escondido do seu pai é claro. Era difícil escalar a árvore até seu quarto, mas por Hannah eu viraria o próprio homem- arranha.

Observei a loira sair com uma garrafa de vodka na mão enquanto os caras ao redor lhe “comiam” com os olhos. Trinquei a mandíbula engolindo o ciúme reprimido de algo que não era mais meu.

- Agora entendo o porquê de você ser tão louco por ela – brincou com um sorriso debochado no rosto. O mesmo que eu usava com Hannah, era usado contra mim – Ela é muito gata.

- Esse é só um dos adjetivos que podem ser usada quando seu nome é o substantivo – suspirei abobalhado.

Claro que em sua frente, eu nunca seria capaz de proferir palavras como aquela e talvez, só talvez, a bebida estivesse fazendo efeito no meu corpo me dando coragem para ser sincero com meu melhor amigo.

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