XIV

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Passo a mão sobre meu rosto na tentativa inútil de secar minhas lágrimas, Bia que também chorava, apenas me olha esperando eu continuar.

-Jimin havia sugerido que eu forjasse um sequestro ou até mesmo minha própria morte, e ficasse em um país escondido por um tempo, até eles conseguirem achar um jeito de incriminar Miná e o senhor Chang. -Vejo Bia arregalar os olhos e colocar as mãos sobre o rosto para secar as lágrimas. -Como eu disse era uma ideia absurda, Namjoom havia odiado, Yoongi também, mas depois pensou e viu que era o correto, Hoseok disse que não, que não devíamos pensar somente na gente, e sim na quantidade de Armys que iriam ficar mal. Quando ele disse isso, perdi a pouca coragem que ainda tinha, mas até que Seokjin disse, "Meninos, vai doer muito nas Armys e nós fizermos isso, mas é a nossa única opção, não podemos deixar que Taehyung casar com aquela doente! Não iremos forjar a morte dele de início e sim um sequestro, e ele ficará escondido até o mês seguinte que ele iria assumir ela, que seria o tempo suficiente para tentarmos descobrir provas, pois os dois estariam com raiva, e iriam vir nos perguntar, podíamos provoca-los e fazer eles dizerem a verdade, enquanto estaríamos com algum gravador escondido, e então levamos a Polícia, e boom os dois serão presos por agressão e ameaça, e ela por todas aquelas mortes. E não duvido também que o Jung-Un também nunca matou ninguém, talvez de ele fosse preso a Polícia iria investigar e descobrir muito mais." Ele finalizou, fazendo todos mudarem de ideia, até mesmo eu, não queria fazer isso mas era necessário, Jungkook pergunta que pais iríamos fazer isso, e Jimin diz que teria que ser um país violento, que tem o policiamento um tanto ruim.

- Ah, que pais será esse? Não tenho nem ideia! -Bia me interrompe sendo irônica, fazemdo gestos com as mãos e me arrancando risadas. -Não posso nem imaginar que pais será esse!

-Exato, Brasil -Digo rindo, vendo a mesma fazer uma cara de surpresa forjada. -Não queria fazer isso aqui, eu amo o Brasil, amo muito. -Bia faz uma carinha fofa e põe as mãos no peito, me fazendo rir. -Sério, mas era nossa única chance, então fizemos, conversamos com alguns Staffs, explicamos a eles a situação, e eles nos ajudaram, acharam um grupo de pessoas que faziam tudo por dinheiro, e então iríamos pagar a eles para "me sequestrar" antes do show. -Faço aspas com o dedo. -Estava tudo indo certo, se Miná não começasse a ficar com ciúmes por eu estar conversando demais com uma Staff, e ir me perguntar, apenas digo que ela estava me ajudando com a surpresa de aniversário do Jimin, ela não havia acreditado, mas apenas finge.

-Ai Deus, essa doente de novo não, por favor produção alguém mata ela? Ou eu posso fazer a honra? Posso ah muito obrigada, já vou ir pra lá! -Bia diz brincando como se tivesse falando com um diretor de cinema, me fazendo rir. E então ela ri junto e me abraça. Como eram bons os abraços de Bia. -Quer uma água e depois você continua? -Ela me pergunta doce, me fazendo olhar em seus olhos e negar com a cabeça, me lembrando que tinha que continuar.

-Não muito obrigada, depois que eu terminar de te contar quem sabe. -Digo me soltando do abraço de Bia vendo a mesma assentiu com a cabeça. -Nosso show iria ser em 2 dias, e não conseguia mais achar aquela Staff, apenas um outro muito gentil que estava nos ajudando também, me preocupo um pouco, mas Jimin havia dito que estaria tudo bem, e então continuamos o ensaio, o dia passa e não vejo mais aquela Staff e nem Miná, e aquilo estava me dando um sentimento ruim. Chega o dia da viagem, estava tudo indo bem, iria ser sequestrado pouco depois que chegássemos no hotel. Desembarcamos, e vejo o aquele grupo de pessoas que faziam tudo por dinheiro me dando o sinal que estava tudo certo, fomos para nosso hotel, me despedi dos meninos, liguei para minha família, que já sabia de tudo, e me despedi deles, pois em algumas horas teria que sumir por meses. Chegou o horário, eram exatamente ás 20:00 no horário de Brasília, e então tudo começou, dois caras me pegaram e me colocaram no carro, nem me dei o trabalho de lutar tanto, pois sabia o que era, quando fui jogado na mini van, achei que era o pessoal que havíamos contratado, mas era ela, Miná, com seu pai, a Staff, completamente machucada e amarrada, e os dois homens. Miná sorria, e dizia "Achou que esse seu planinho iria dar certo Taehyung? Achou errado, ninguém nunca foge de mim, estava indo aonde?" Ela me pergunta com um sorriso completamente assustador no rosto, apenas a ignoro, e pergunto a Staff se estava bem, ela concorda com a cabeça e me pede desculpa, e que não queria contar e que Miná a obrigou. Nesse momento, sinto uma raiva imensa de Miná, e a mesma apenas grita algo com a Staff e da um tapa em sua cara, me fazendo ter uma atitude que foi meu maior erro, eu fui para cima de Miná, não iria bater nela, eu nunca faria isso, nunca bateria em uma mulher, eu apenas iria puxar ela pra longe da Staff, mas seu pai não viu desse jeito, e me puxou de volta, me jogando contra a porta da mini van, me fazendo bater a cabeça, Miná me olha com ódio e diz "Você iria me bater Taehyung? Iria bater na sua noiva?" Digo que não, pois jamais faria isso, e então ela grita "Mentiroso! Pare de mentir pra mim Taehyung!" Ela faz uma pausa para respirar e então continua "Tudo bem, eu estou aqui, e lhe ensinarei a não mentir mais para mim!" Ela diz, e se vira, e volta com uma faca, e se ajoelha ao meu lado, não conseguia sair de lá, pois a pancada em minha cabeça havia me deixado um pouco zonzo, e então ela começa a passar a faca levemente em meu rosto, sem cortar, e então ela faz um pequeno corte em meu braço. -Digo mostrando o corte a Bia, que aparentemente, não havia reparado nele. -Consigo pegar sua mão, e colocar para baixo, ela rosna baixo, e então a van freia, fazendo com que todos caíssem e ela acidentalmente, ou propositalmente, enfiasse a faca em minha perna, começo a gritar de dor, e então um dos homens me puxa para poder abrir a porta, consigo ver que era os homens e a mulher que pagamos para me sequestrar, Jung-Un, Miná e os dois homens descem da van, e começam a conversar com a mulher, que até então parecia ser a líder, um dos outros homens faz um sinal para mim descer sem eles verem, e assim eu faço, não conseguia ficar em pé direito, então vou pulando apoiando na van, acabo grunindo de dor, ao ter q encostar a perna no chão, e Miná me escuta, e tenta vir em minha direção, é aí que a mulher pega uma arma e aponta para eles, Miná para, os seus capangas e nem seu pai tinham uma arma, pois não levaram na viagem, um dos homens vem até mim e me ajuda a andar, me levando em direção a van, estávamos quase chegando, quando Miná finge cair, e pega um pedaço de madeira que estava lá e bate na arma da mulher, a fazendo atirar em um dos capangas, Miná vem em minha direção e acerta a perna do homem que me ajudará, eu apenas contínuo pulando e tentando ir o mais rápido possível, até que sinto algo bater em minha cabeça, e então eu caio,  vejo o outro homem vir até mim e jogar Miná pelo barranco que havia ali do lado, e então me pegar e me por atrás da caminhonete, e os três entram, minha vista estava embaçada, mas conseguia ver pouco, acho que eles estavam nos seguindo, porque a mulher estava atrás da caminhonete comigo enquanto atirava para trás, e um dos homens estava pressionando algo contra minha cabeça, foi ai que apago e não lembro mais de nada. -Termino vendo o olhar de Bia sobre mim, como se estivesse pensando.

-No-Nossa! -Ela finalmente diz algo. -Meu Deus Taehyung! Mas espera um minuto, por que que eles, se estavam te ajudando iriam te largar aqui? Não faz sentido isso! -Ela diz tentando entender.

-Eu acordei algumas vezes, e a mulher ja não atirava mais, ela gritava com o homem que dirigia, dizendo que era para ele ir para o mais longe possível para despista-los, enquanto o outro homem dizia que não deveriam ter feito aquilo, e que iriam matar eles, e que era melhor dar um jeito nisso, o homem que dirigia havia dito para voltar e me entregar novamente aos meninos, mas a mulher disse que não, que eles haviam dado sua palavra e que iriam cumprir o serviço. Vejo o homem que estava perto de mim concordar com a cabeça e então apago novamente, logo depois disso, só lembro deles gritando, e discutindo entre sí, mas não entendia o que diziam e sempre apagava na sequência. E então quando acordei de vez, estava aqui, nesse quarto, e fui salvo por uma mulher linda! -Digo vendo Bia sorrir. -Ela se chamava Juliana, uma enfermeira muito gentil. -Completo rindo recebendo tapas e um olhar debochado de Bia.

-Então peça para ela lhe abraçar então, ou segurar sua mão. Já que ela te salvou! -Ela diz fingindo tristeza e se levantando, por um impulso pego em sua mão e a puxo para mim novamente, a fazendo cair sobre mim, ela acaba rindo e eu grunindo de dor, por tinha pegado em minha perna. -Machucou? -Ela pergunta preocupada se virando para olhar o ferimento, apenas puxo seu queixo, e com um dos meus braços abraço sua cintura, e o outro mantenho em seu queixo.

-Hum, um pouquinho, mas não se preocupe, nada que você não resolva com essa boquinha maravilhosa. -Digo baixo vendo a mesma sorrir e se arrepiar inteira.

Aproximo ainda mais nossos rostos, e então a beijo, ela se apoia na parede para não cair em cima de mim, e retribui o beijo, de uma forma quente, estava tão bom, até que Ana entra no quarto, fazendo Bia pular e sair de perto de mim, Ana apenas sorri e diz algo em português, que faz com que Bia se assuste, e levante rápido.

-O que houve? Está tudo bem? -Pergunto conseguindo voltar sua atenção para mim.

-Minhas amigas, estão aqui, elas já sabem que fugi do hospital e sabem que estou aqui, não sei o que inventar a elas! -Ela diz colocando as mãos sobre a cabeça.

-Você confia nelas? -Pergunto recebendo um olhar confuso de Bia.

-Aahn, sim! Elas são minhas melhores amigas desde que éramos adolescentes, nunca mentimos umas pras outras. E agora terei que mentir. Mas... É por uma boa causa. -Ela diz, e então pego sua mão.

-Se você confia nelas, eu confio também, conte a verdade, pode dizer a elas que estou aqui! Está tudo bem. -Respondo tentando acalmar Bia que nega com a cabeça. -Pode contar, está tudo bem, eu confio em você. -Completo vendo a mesma sorrir. Ela apenas me da um beijo, olha em meus olhos e sai do quarto. Sorrio bobo, lembrando dos beijos que demos, e então começo a escutar vozes, algo que deveria ser português, já que não entendia nada.

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Olá meus amooreeees💜💜

Volteeeiii! Desculpem a demora, tive problemas com o wattpad.

Espero que gostem do capitulo💜

Votem e comentem!❤

-Tata💜

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