Apaixonada? Sim ou Não?

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Finalmente o "amanhã" tinha chegado! Juliana levantou-se, arranjou-se, tomou o pequeno-almoço e correu para a escola. Quando chegou, Duarte estava a falar com uns amigos, mas assim que a viu, sorriu.

- Duarte! Já me podes dizer? - Perguntou Juliana super ansiosa.

- Olá, para ti também! - Disse.

- Desculpa... Olá, bom dia! - Disse, a rir.

- Então mas já me podes dizer, ou não?! - Perguntou impacientemente.

- Siiim! - Disse Duarte.

- Queres ir dar umas voltas à escola, enquanto falamos? - Perguntou Duarte.

- Sim, mas diz lá! - Insistiu.

- Olha Juliana, quando eu te vi pela primeira vez, vi que eras diferente dos outros, vi que eras diferente! - Esclareceu.

- Mas diferente como assim? - Perguntou Juliana.

- Ju, eu peço desculpa, mas não te consigo explicar! - Lamentou-se Duarte.

- Olha, Duarte, eu só estou aqui à um dia, e já me aconteceu muuuita coisa! - Disse.

- Ai sim? - Perguntou.

- Sim! Eu apenas queria ficar esclarecida, porque quero paz e sossego! - Disse.

- Pois Juliana, é como eu te estou a dizer. Eu gosto muito de ti, e simplesmente não quero estragar a nossa amizade de um dia, por uma simples conversa! - Disse Duarte.

- Neste momento, és a pessoa em que eu mais confio, aqui na região, tirando os meus pais, mas quero que me prometas uma coisa, pode ser? - Pediu.

- Sim. - Consentiu.

- Será que poderás ser sempre sincero comigo? - Perguntou.

- Claro, fofinha! - Aceitou Duarte.

Nesse momento, tudo parou.

- Duarte, o que é que me chamaste? - Perguntou Juliana, confusa.

- Fofinha... Porquê, não gostas? Se quiseres..

- Não, não é isso. - Disse atrapalhada.

- Então? - Perguntou, preocupado.

- Aah... esquece! - Pediu.

- Vamos começar com a história do "esquece"? - Perguntou, aborrecido.

- Não, mas é que eu não estava à espera que me tratasses assim... - Desabafou.

- Então, só te tratei assim, porque tu mereces. - Explicou Duarte.

- Ok. Olha já tocou... Vamos para a aula? - Disse ainda em "estado de choque".

- Sim... vamos. - Disse Duarte, preocupado.

- Juliana! - Chamou.

- Diz, Duarte?

- Eu esqueci-me de te dar uma coisa. - Disse Duarte.

- O quê?! - Disse Juliana, ansiosa.

- O meu número de telemóvel! - Disse, tirando um papel da mala.

- Ahh... Obrigada. - Disse decepcionada.

- Toma, aqui tens. - Disse, entregando-lho para a mão.

- Obrigada. Eu depois dou-te um toque, ou envio-te uma mensagem

A meio da aula, Juliana viu que Duarte não estava na sala. Começou a olhar em todo o redor, e viu mesmo que não estava. 

- Filipe, viste o Duarte? - Perguntou.

- Sim, ele foi ao médico. - Respondeu.

- Foi ao médico? Porquê? Aconteceu alguma coisa? - Disse, assustada.

- Não, ele foi ao dentista. - Disse.

- Ah... Então mas ele não me disse nada! - Disse Juliana.

- Mas também não era obrigado a dizer, ou era? - Perguntou.

- Não, mas...

- Então pronto. Não te preocupes! Olha sabes que mais? - Perguntou Duarte.

- Diz. - Disse Juliana.

- Eu acho que tu gostas dele! - Disse Filipe.

- Eu também! - Disse Vanessa, intrometendo-se na conversa.

- O quê?? Vocês endoideceram de vez??!! - Perguntou, corando.

- EU NÃO GOSTO DELE! Por amor de Deus eu conheço-o desde ontem! - Disse.

- Pronto, ok. - Responderam os dois.

A aula prosseguiu normalmente, mas para Juliana, não. Porque razão é que os colegas achavam aquilo? No meio dos pensamentos de Juliana, o telemóvel vibra, e esta tirando o telemóvel do bolso, às escondidas, vê: "Nova mensagem de Duarte".

Com um sorriso na cara, abre a mensagem e lê: "Olá Ju. Tudo bem? Desculpa não te ter dito nada, mas é que com tanta conversa, esqueci me completamente! Mais uma vez desculpa :("

E responde: "Olá. Não faz mal. Amanhã vens à escola?

Duarte rapidamente responde: "Sim, vou. Fica bem. Obrigada por te preocupares comigo :) beijinhos.

Juliana colocou um sorriso na cara e não deixou de pensar em Duarte o resto do dia.

Às tantas, apercebeu-se que os colegas tinham razão, e que esta estava a apaixonar-se por Duarte...

Amor EternoOnde histórias criam vida. Descubra agora