Finalmente tinha tocado, mas quando Juliana ia a sair da sala, a professora chamou-a e disse-lhe que o director queria falar com ela. Juliana ficou devastada quando a professora lhe disse aquilo. Pobre Duarte, que ficou à espera. Depois disso, foi então bater à porta do gabinete do director e tremendo de nervosismo, disse:
- Bom dia Sr. Director. A professora Alice disse que queria falar comigo. - Disse Juliana, entrando.
- Sim, queria, Juliana. Bom dia. - Disse, sorrindo-lhe.
- Diga. - Disse Juliana.
- Já deves saber as regras de funcionamento e de comportamento nas aulas, mas queria entregar-te os papeis e os regulamentos internos da escola. Toma, aqui tens. - Disse entregando-lhos para a mão.
- Obrigada. Mais alguma coisa? - Perguntou.
- Não, podes sair do meu gabinete. Quando saíres, fecha a porta, se fazes o favor. Obrigada. - Ordenou.
- Obrigada, com licença. - Disse, agradecendo.
Nisto, Juliana colocou os papéis dentro da mochila e correu com toda a força para o jardim. No caminho, olhou para o relógio, e viu que se tinham passado 10 minutos do toque, o que significava, que daqui a mais 10, ia tocar.
Finalmente chegou, e Duarte (coitado) estava sentado à sua espera.
- Duarte! - Disse, quase sem fôlego. - Eu peço desculpa por não ter vindo mais cedo, mas é que o director chamou-me ao gabinete e eu tive de ir, e...
- Calma! Já percebi! - Disse sorrindo. - Não faz mal.
- Mas estiveste aqui mais de 10 minutos à espera... - Disse, envergonhada.
- Mais vale tarde do que nunca! - Disse, dando-lhe um abraço.
- Qual era o sitio que me querias mostrar? - Perguntou curiosa.
- Faltam 5 minutos para tocar. - Disse Duarte olhando para o relógio.
- Então e? Qual é o problema? Em 5 minutos podemos fazer muita coisa! - Disse Juliana, sorrindo.
- Está bem, anda lá! - Disse Duarte pegando-lhe a mão.
- Oh Meu Deus, uma estufa! - Disse Juliana, quando chegou ao local.
- Gostas? - Perguntou Duarte.
- Sim! - Respondeu-lhe Juliana com um sorriso esboçado no rosto
- É lindo não é? - Perguntou-lhe Duarte.
- Sim! É maravilhoso! - Disse-lhe com os olhos a brilhar. - Agora já sei onde é que irei passar todos os meus intervalos!
- Olha, já tocou, temos de ir. - Alertou Duarte.
- Está bem! - Concordou Juliana. - Mas antes quero fazer-te uma pergunta...
- Diz.
- Porque é que tens sido tão atencioso comigo? - Perguntou, intrigada.
- Já não se pode ser atencioso, com uma nova aluna? - Perguntou.
- Sim, mas aquilo que me disseram, não é aquilo que eu estou a ver. - Disse Juliana.
- O que é que te disseram? - Perguntou Duarte, desconfiado.
- Hm, nada, esquece. - Disse. - Vamos chegar atrasados à aula!
- Está bem, mas vais me dizer o que é que te disseram! - Insistiu Duarte.
- Ok....... - Disse Juliana.
Desta vez, era Duarte que não conseguia parar de pensar na conversa que tivera com Juliana. O que é que lhe tinham dito? O que é que ela pensava dele? Seria mau, seria bom? Ele não sabia, por isso, resolveu escrever-lhe um outro bilhete, a dizer o seguinte:
"O que é que te disseram? O que é que pensas de mim?
Duarte"Juliana abriu o bilhete e respondeu:
"Espero que não fiques chateado comigo, mas... disseram-me que tu andavas sempre "a leste" e que nunca te ligavas ao mundo. Aliás, que o teu mundo, era sempre de phones nos ouvidos, a ouvir música e tudo mais. Quando me disseram isso, fiquei atónita, porque se essa é a realidade, porque é que tens sido assim tão querido e simpático para mim? Quanto ao o que eu penso de ti... Adoro a forma como me tratas, e achei a tua maneira de ser, fixe. Espero que não mudes ao ler este bilhete.
Ju"Duarte abriu o bilhete e leu-o. Quando tocou para a saída, Duarte ia directo a ela, quando Vanessa foi falar pela primeira vez, com Juliana.
- Olá. Tu é que és a nova aluna, não és? - Perguntou. Prazer eu sou a Vanessa.
- Ah... Olá, prazer. - Disse, um bocado atordoada.
- Juliana, preciso de falar contigo! - Interrompeu Duarte.
- Tu não vês que eu estou a falar com ela?! - Perguntou Vanessa a Duarte.
- Sim, Vanessa. Reduz-te à tua insignificância. - Disse Duarte. - Posso falar contigo, Ju?
- Ah... Sim, acho que sim. - Disse Juliana, confusa.
- Não, não podes! Eu comecei a conversa e agora vou acabá-la! - Insistiu Vanessa.
- Está bem, então mas diz lá aquilo que queres? - Perguntou Juliana, já quase sem paciência.
- Queria saber se queres ficar comigo no grupo de trabalho de História. - Disse Vanessa.
- Não sei, logo vejo! Mas obrigada. - Disse, agradecendo.
- Ju preciso de falar contigo! - Disse Duarte.
- Ai... Peço desculpa... Diz lá!
- Olha tudo aquilo que te disseram é mentira. Sim, eu sei que estou sempre "offline", mas só o faço, por odiar esta turma! Quando te vi, vi que eras diferente.
- Diferente? Diferente como assim? - Perguntou Juliana.
- Olha, eu tenho de ir, mas prometo que amanhã te digo.
- Está bem, beijocas! - Disse Juliana super ansiosa pelo dia de amanhã.
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Amor Eterno
Fiksi RemajaNova escola, nova turma, nova vida, um novo amor. Irá Juliana sobreviver à nova rotina?