CAP 4

13 0 0
                                        

Uma semana depois

André

  A semana passou rápido, passei em todas as matérias. Graças a Deus, estou feliz de mais para entender o que seja que minha vó está falando. O meu ano começou mal e ano passado quase repito de ano, mais finalmente consegui recuperar o tempo perdido. Voltei a ser o mesmo de antes.
— E aí? O que a sua vó disse sobre o seu boletim??? — John entra com tudo na sala sentando na cadeira de balanço perto da porta da minha casa.. Minha vó olha para ele de lado e vai para a cozinha.
— Você não acha que está querendo saber demais não?
— Não! Até estou curioso para saber como ela reagiu.
   Reviro os olhos sem acreditar no que ele diz, me levanto indo para a frente de casa e ele faz o mesmo..
— Falou algumas coisas... — falo como se isso não fosse nada.
— Tipo?
— Não sei!
— Como não sabe?
   Quando eu vou abrindo a boca para responder, a vó me chama para ir almoçar. Eu falo que já vou, falo para ele que mais tarde conversamos sobre isso, ele concorda inda para a casa dele e eu fico um pouco mais ali sentado na frente da minha casa. De repente chega um carro cheio de.... Crianças... Como assim??? Solto um sorriso sem perceber, uma garota olha tudo ao seu redor e vai para dentro da casa do John.
   Porque ela foi para lá???
   Eu conheço ela de algum lugar, mais de onde??
   Quem são eles???
   Será que são o pessoal que John falou semana passada?
   Volto a olhar para o carro e vejo que nem todos lá dentro são crianças. Aquela menina não é criança.
   Tenho certeza que não..
    Ainda tenho a impressão de que a conheço de algum lugar, mais de onde?
— André? Vem almoçar?
— Já vou vó. — fico um pouco mais olhando aquelas pessoas entrando e alguns parados lá fora.
— Quem são eles? — minha vó pergunta parada ao meu lado encostada na parede.
— John estava falando de algumas pessoas que era para vim da parte da família da madrasta dele.
— Hum, entendi. Agora para de enrolar e vem logo almoçar.
— Vamos. — levanto e pego a cadeira, levo para dentro de casa e vou almoçar.

Âmbar

   Já se passou uma semana desde o trabalho. Praticamente aquele era o último trabalho do segundo bimestre. Ainda fui na escola umas duas vezes só para saber o resultado final que estava faltando e para entregar um caderno que deixaram na sala. E aquele bilhete.
   Respiro fundo passando a mão na franja puxando para trás vendo o início da cidade sorrio para o meu irmão que está me olhando e ele devolve o sorriso. O carro está lotado de gente, eu e o meu irmãozinho estamos mais amassados que uma sardinha.

   Até que essa cidade é grande, passei por aqui algumas vezes. Sempre venho aqui quando tem congresso, e dessa vez vou passar bem mais que três dias. Desso do carro que está lotado e o mais impressionante é fato de ter mais crianças do que adulto.
   Dou uma olhado para ver como é o movimento do bairro. Vejo um rapaz sentado na frente de um casa, suponho que seja a casa dele. Olho para ele e o mesmo está me encarando, finjo que não percebi nada olhando para o outro lado,passo pela frente do carro do tio Will e passo pelo portão.
    Paro um pouco olhando as plantas da minha vó, percebo que ela tem várias espécies de plantas.
    Isso vai dar trabalho quando ela for se mudar.
 — E como vai... — falo em voz alta.
   Os meus três primos pequenos passam por mim praticamente correndo olho para trás e só vejo o meu tio trancando o carro, sigo em frente comprimento o John, dou uma olha no interior da casa logo que entro, a casa não é tão grande, isso se nota logo de cara. Tem três quartos, um banheiro, uma sala que na verdade é o local de trabalho do marido da minha vó, e uma cozinha que também não é tão grande porque a mesa ocupa todo o espaço, e tem uma garagem grande e olha só tem um sofá lá, sem querer solto um sorriso negando com a cabeça, volto pela frente indo para a cozinha para falar com a vó.
— Bença vó?
— Deus te abençoe! — peço bença com as mãos fechadas e ela responde e nós abraçamos.
— Como está?
— Bem! E você?
— Bem!
— Mãe aonde posso colocar essas coisas? — minha mãe fala com a mãe dela colocando em cima da mesa pois esta pesado, minha tia passa com as mãos cheias de sacolas também, os seus pequenos correndo pela casa, pelo quintal e parando na garagem. Junto com o meu irmão mais novo. Tô vendo que vai ter muita bagunça aqui com esses quatro.
 

  Estou no quintal louca para ver meu tio mais não sei se ele já chegou ou se ainda vai chegar. Nossa... O quintal é bem grande, solto um sorriso.
— Não vai falar comigo? — escuto alguém falar atrás de mim, me viro para ver quem.
— Tio! — pulo em cima dele o abraçando ele sorri contente por ter mi visto. — Bença?
   Desso de cima dele e fico sorrindo de tanta alegria.
— Deus te abençoe!
    Vamos para a garagem e sentamos no sofá começamos a conversar sobre várias coisas que aconteceram, sinto o vento bater em meu rosto e dou graças a Deus pela garagem ser aberta. Dando a oportunidade de aproveitar muito mais.
    

Só por hoje Onde histórias criam vida. Descubra agora