One

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《22h00m - Coreia, Seul》

《Casa da Ha Na》

Eu estava deitada no sofá, comendo pipoca de caramelo e uma de pipoca salgada— esta que estava num outro pote .

Estava tranquila depois de um dia exaustivo de trabalho, no sofá assistindo filme na tv. Bem, até o momento ao qual ouço algo vindo da porta, parecendo que alguém tinha destrancado-a e como as luzes estavam apagadas, pensei que seria minha mãe — já que a mesma me vistava de vez enquando, porque ela não mora mais comigo, e sim, com aquele idiota do namorado dela. Então apenas não liguei e voltei a prestar atenção no filme maravilhoso que passava na TV, finalmente algo bom para ver.

Mas por algum motivo estava com uma sensação ruim.

Senti passos leves parecendo não querendo que a percebesse, então apenas decedi fingir que não tinha percebido, foi isso o que eu pensei quando vi que não parecia ser minha mãe. Me virei para ver quem era, pegando a primeira coisa ao meu alcance, este sendo o controle, até ver um cara com uma mascara combrindo do nariz até o queixo e um bone preto, eu ia me pronunciar mas o mesmo fez um sinal com a mão pedindo para que eu ficasse calada, que audácia.

— Shiii, apenas me escute, entendeu? Sem perguntas, ok? — ok, deixe eu ver se eu ouvi direito, um estranho em minha casa falou com calma que historia e essa? Porém, como dizia minha mãe nunca reaja de primeira, então, eu apenas maneei a cabeça positivamente, com certo medo, afinal ele estava quase que camuflado no escuro. — Bem como posso explicar isso para você... — pareceu pensar em sua desculpa por um momento. — Eu tenho que lhe tirar daqui o mais rápido possível,  entendeu?

— Como assim? — perguntei ríspida — você primeiro invade minha casa, depois tenta quase me pegar por trás e ainda fala que eu tenho que me tirar do conforto de minha casa o mais rápido possível? Foi isso que eu entendi? -- falo com o tom meio irônico é muita ousadia.

— Isso mesmo! — concorda com cara de pau, apesar da mascara combrindo a metade de seu rosto percebo-o sorrir — No caminho vou lhe explicar melhor, então arrume o que tem de arrum-... ou melhor eu lhe dou roupas novas quando chegarmos ao nosso destino. — se interrompeu apressado.

Olhei para o carinha estranho a minha frente tipo: "nem morta", me sentando no sofá, não dando a mínima pra ele.

— Não vou sair daqui, além do mais eu nem te conheço! Vai que você depois de me levar daqui me mate ou me estrupe? Nem ferrando, então pode dar meia volta e voltar da onde você veio, porque não irei com o senhor, adios — Terminei de dizer o que tinha pra falar com ele, até sentir sendo pega no colo pelo mesmo. — Ya! Me larga agora! Senão eu vou chamar a polícia!

— Eu estou fazendo isso pelo seu próprio bem, então entenda, ok Ha Na? São ordens de seu pai. — falou me levando para fora de casa, indo até um carro preto me fazendo lembrar daquele do Batman não conheço carros a culpa não é minha, tenho preguiça de pesquisar isso.

— Pera ai, como assim meu pai? — pergunto um pouco alterada, só um pouco, modo irônica, porque eu estou sendo basicamente sequestrada, meu pai ainda havia me abandonado quando pequena!

— Fala baixo, desse jeito vai acorda todo mundo. — falou me repreendendo, já que estava um pouco tarde e a essa hora todo mundo estaria dormindo em suas camas quentinhas, queria eu estar na minha agora inclusive, aish, eu nao podia nem reagir, vai que ele estava armado? — Eu vou te explicar aos poucos, agora entra no carro que temos que ir rápido, antes que eles cheguem - disse me botando no chão e abrindo a porta do carro para eu entrar.

Como ele disse que sabia de meu pai ao qual nem me lembro o rosto, pois desapareceu desde que tinha 3 anos de idade, entrei dentro do veículo e o mesmo entrou pelo outro lado.

Através do PensarOnde histórias criam vida. Descubra agora