ó linda vida, dádiva das dualidades e do nocivo desejo que se instala;
filha da bondade sem visar retorno, do ar as vezes revolto e da minha alucinação constante.
tive a sorte de contemplar-te, com isso, sou grata, e nada me vislumbra mais que tuas surpresas convictas. ainda transbordo por desfrutar de teus frutos, ainda choro com teu amor bruto.
estou viva para ti.
se hoje sou repleta de luz, devo a minha trajetória.
se tenho em mim todas as dores do mundo, culpo minha empatia.
e se assovio em meio a pássaros foi porque aceitei a natureza como mãe.
amanhã, abrirei os olhos e agradecerei,
por poder ir e vir.por ter sido.
vivo hoje em minha carne mas abito em meu inconsciente,
hoje vivo o presente
mas já vivi no passado
e dele
em contrapartida
por ele.
mas já foi época...moldo com mármore
eu, o raro
pesado
quase como levar a vida.a poesia que me excita
me toma o foco
me ensina
sobre mim.nossa vida é como o sol. ele vem, da o ar da graça, nos mostra que tudo é possível enquanto ele esquenta nossas cabeças, a claridade nos deixa enxergar tudo, mas, cautelosamente ele se acaba em escuridão, nos deixa cegos, e jogados numa imensidão; e ele só vai com um único intuito: te instigar a quere-lo a flor da pele de novo. quem o daria valor, se o tivesse sempre?
de onde serei na próxima vida?
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faz parte do meu show
Poetryquem se descreve, se limita. sem edição nem final, por enquanto. até breve.