Two❤️

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JEON JUNGKOOK

Era exatamente 14:17 quando terminei de me arrumar. Saí do quarto enquanto arrumava o horário em meu relógio de prata, qual estava um pouco desgastado por ficar bastante tempo guardado  dentro de meu roupeiro.

Após descer as escadas de madeira escura, fui em direção a porta daqui de casa. Antes de sair deixei um beijinho na testa de minha mãe que estava na sala olhando série na TV e segui meu caminho até a casa de Jimin.

O caminho até a casa da ômega não foi tão demorado, logo estava eu em frente ao jardim da casa dos Park's. Atravessei o gramado bem aparado e subi as escadinhas de mármore, cheguei em frente a porta e respirei profundamente antes de dar duas batidinhas de leve na madeira.

— Jungoo Oppa! Que saudades!.— Jimin exclamou assim que abriu a porta de sua casa, sorrindo enquanto me abraçava fortemente. Seu cheirinho de morangos me deixava totalmente nas nuvens.

Antes mesmo da mesma me dizer mais coisas, fui mais rápido e a beijei. O ósculo era lento, ambas línguas dançavam como se estivessem em uma batalha de dança, assegurei sua cintura e a trouxe mais para perto de meu peito.

Logo senti seus lábios soltarem os meus e um sorriso pequeno se formar em minha boca. Suas bochechas estavam em um vermelhão, não me segurei em soltar algumas risadinhas pelos selinhos que a mesma me dava no rosto, toda dengosa.

— agora sim podemos ir, vamos?.— nossos dedos estavam entrelaçados. A diferença entre seus dedinhos gordinhos perto dos meus que eram magros e finos era incrivelmente fofo.

Oh céus, Park Jimin é perfeita.

— come 'on baby hot!.— Jimin me puxou rindo adoravelmente, e eu? Ria juntamente totalmente abobado.

Quebra de tempo.

As folhas caíam lentamente da enorme árvore que tinha no parque, o vento estavam um pouco forte e o sol brilhava forte no imenso céu. Estava um clima agradável.

Jimin e eu sentamos em um banco velho que tinha bem embaixo de uma cerejeira, estávamos conversando sobre coisas totalmente aleatórias e as vezes dávamos risadas por conta de alguns assuntos do passado que a ômega lembrava.

— não, mas você lembra de quando nos conhecemos? Você estava totalmente sujo de barro!.— riu limpando as finas lágrimas que cresciam no cantinho de seus olhos.

— ei! Não me faça lembrar dessas coisas vergonhosas! Parecia que eu estava cagado!.— exclamei com as bochechas fervendo em vergonha alheia. Eu odiava lembrar de coisas que já fiz no passado, era tanta vergonha alheia que teve vezes em que eu fingia que nem lembrava das coisas. De tão vergonhoso.

Ela riu novamente e foi nessa hora que eu a encarei. Seus olhos estavam fechados em uma linha só  enquanto seus dentinhos estavam aparecendo, seus pequenos dedinhos tentavam esconder seu sorriso perfeito. Certamente Park Jimin era a mais bela perfeição que pude conhecer e ter o privilégio de ver com meus próprios olhos.

Minhas mãos tocaram seu rostinho gordinho e fofo, virando-a de frente a mim. Sua atenção antes focada em rir de mim fora substituída por observar minha face séria.

— Jungoo?.— me chamou com seu tom de voz baixo, confusa.

— eu te amo.— admiti — minha ômega.— depositei um beijo carinhoso em seus fios aloirados.

— eu também te amo, meu alfa.— sorriu.

Ficamos trocando carinhos e beijinhos. Lá longe, o sol se põe entre as enormes árvores e apartamentos que tinham aos lados.

Gravidez na adolescência ❤️Onde histórias criam vida. Descubra agora