Capítulo 3

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 Agora pega fogo!!!!

E é só o começo rsrs.

E é só o começo rsrs

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Capítulo 3


Âmbar

Eu não conseguia dormir, ainda chocada e confusa.

Depois de gozar sozinha, tomei banho, fui conhecer ao redor com Luís e tivemos um jantar tranquilo, preparado por uma senhora simpática que morava do outro lado da Ilha e cuidava de tudo ali com o marido. Depois que voltou para sua casa, achei que finalmente teríamos nossos momentos íntimos. E isso se limitou a um casto beijo de boa noite na porta do meu quarto.

Luís só podia ser anormal! Que rapaz com 18 anos, sozinho com a namorada em uma casa, age assim? Eu estava puta! Me sentindo traída, enganada!

Rolei na cama, fiquei com sede. Já era bem tarde quando achei ter ouvido barulho na casa e pensei se ele não estaria lá embaixo, tão impaciente quanto eu.

Descalça e sem calcinha, usando apenas uma leve camisola, saí do quarto e desci os degraus silenciosamente. Vi a sala com a luz acesa. Parei ali, atenta. Por fim vieram vozes abafadas da direção da cozinha. Um timbre grosso e um fino, como de um casal. Os caseiros? Luís com outra pessoa?

Devia voltar ao quarto, mas estava acesa e curiosa. Com cuidado, me amparei na parede do corredor e caminhei silenciosamente pelas sombras dele, até a entrada da cozinha. As vozes ficaram mais altas, pude entender o que diziam.

— Cale a boca, porra. — Voz de homem, grossa, rouca, imponente.

— Vai começar com as suas perversões! E eu ... — Uma mulher irritada, num tom afinado.

Silêncio. Algo mais abafado, como corpos colidindo, gemidos.

Lambi os lábios e, com coragem, espiei.

Havia um homem alto e grande de costas para mim, cabelos escuros. Ele imprensava a mulher contra a bancada enorme do meio da cozinha e atacava sua boca em um beijo intenso, dominador, mantendo-a cativa. Embora ela parecesse lutar, dizendo coisas desconexas.

Fiquei paralisada pela cena. Na mesma hora algo se atiçou em mim e atentamente percebi que era o modo como ele a continha, como um leão encurralando, tomando, seduzindo.

— Pare com isso! Eu não quero ... eu ... Max ...

As palavras eram irritadas, ela se debateu. Mas algo parecia contradizer o não, principalmente quando ele desceu a boca faminta por seu pescoço, devorando-a, mantendo-a cativa.

— Você é um animal ... só pensa nisso ... seu ... seu ...

Foi calada por novo beijo. Soltou as mãos e empurrou seus ombros largos sobre o paletó cinza escuro, arfando quando ele a pôs sentada na bancada e arreganhou suas pernas, se encaixando entre elas. Vi a mãos grande desfazendo o coque, agarrando o cabelo, a outra subindo a saia dela.

Aquele HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora