Cloister

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Espero que gostem

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Espero que gostem. 

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Convento na costa Amalfi, Itália - 20 de março de 1932, 7:34 PM

- S/n, eu acho que irá ser o melhor para si, mia cara - Calmamente minha mãe falou, quando reparou na feição sorumbática que eu trajava ao saber que teria de permanecer naquele lugar asqueroso.

- Lo so, mia madre. Eu sei que os senhores só desejam o melhor para mim e para o meu futuro – Respondi lisonja, com os braços terçados, recostada na lataria da janela do carro.

- Trate de se comportar como uma boa menina! O que fez já trouxe demasiado desgosto para a nossa família! - O homem viril que eu chamo de pai, advertiu autoritário, sério e frio, deixando o veículo em que nos encontrávamos.

- Pff! Como se me enclausurar num convento, fosse controlar o meu talante de fazer sexo! – Murmurei rancorosa, rindo em escarnio baixinho para que nenhum dos presentes fosse capaz de ouvir as palavras proferidas por mim.

Saí igualmente do veículo bordô, dando a mão ao mordomo de luva branca que me auxiliava a descer.

- Signori, benvenuti nei nostri conventi! - A senhora de cabelos grisalhos com muitas marcas da idade no rosto recebeu-nos com uma simpatia inigualável e com um sorriso rasgado que mostrava os seus dentes levemente tortos e amarelados.

- Preferia não ter que vir aqui – Meu pai trespassou empedernido pela senhora, adentrando no edifício que tinha uma temperatura semelhante ao seu comportamento.

Eu e minha mãe sorrimos gentil para a senhora, agradecemos e pedimos desculpa pela grosseria de meu progenitor.

- Não tenho tempo para formalidades banais; apenas cuide desta inconsequente, e dê-lhe a disciplina, que a incompetente da genetriz não lhe soube dar - Exprimiu no mesmo tom e retirou do bolso interior do casaco quente a desgastada carteira de couro negro, deixando uns maços de notas sobre a mesa de madeira escura.

Ao fazê-lo virou-se para nós, deu-nos um olhar cortante e mortal, e seguidamente, retirou-se da sala, novamente sem nenhuma mesura.

Cobri a boca com as mãos revestidas pelo tecido rendado das luvas e ri incrédula.

- Acho que alguém deveria ficar aqui também para se disciplinar - Murmurei sarcástico, com um sorriso ladino, que foi desfeito sem tardar quando mirei minha mãe.

Esta tinha os olhos banhados em água e as maçãs do rosto, rosadas do carmim, molhadas por algumas lágrimas doridas que escapavam dos seus grandes olhos castanhos, eram secas com um lenço de seda que combinava com o seu vestido lilás também do mesmo tecido.

A Madre superiora juntou os maços e guardou-os num cofre que existia no canto daquela sala, e posteriormente retirou-se indicando, com o indicador, que era a para a acompanhar e assim fizemos; nós duas seguíamos a Madre superiora que ditava algumas regras sobre o convento.

Cloister - Jungkook (Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora