Jimin vivia numa época onde quem gosta da pessoa do mesmo sexo é vista como uma aberração. Um dia, sem querer, solta que não gosta de mulheres romanticamente, fazendo então todos da vila se revoltarem contra si. Num ato de salvar sua vida, ele corre...
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Chegando em casa, se jogaram no sofá sorridentes, aquele parecia ter sido o melhor dia dos dois e não fizeram algo tão grande, talvez por terem se arriscado lá e zombado das pessoas da vila, aquilo os fez ter um pouco de emoção e sentir que não demoraria para estarem livres.
— Tem quanto nesse envelope, Jimin?
— Mil? Acho que em cada um eles guardam mil ou dois mil reais. — para ter certeza, abriu o mesmo. — Dois.
— Nunca vi tanto dinheiro na minha vida em anos. — riu, passando a mão na testa.
— Eu nunca segurei tanto, talvez juntando com os meus dê quase três mil.
— Para o que você guardava dinheiro?
— Para conseguir ir para longe, igual meu irmão fez. — deixou o pacote ao lado de sua bolsa, que estava em cima do sofá.
— Agora podemos ir. — sorriu e suas mãos se entrelaçaram. — Vamos dormir?
— Sim.
Se dirigiram até a parte de cima e tomaram um banho cada um no seu banheiro, se encontraram no corredor para irem ao quarto do dono da casa, iriam apenas dormir juntos, naturalmente quiseram isso.
— Seu corpo é tão quente, Jungkookie... — comentou, enquanto estava deitado no peito dele, o outro riu anasalado.
— Você gosta?
— Sim... Boa noite. — se aninhou ali.
— Boa noite, Jiminnie. — fez um carinho nos cabelos negros e adormeceram, a noite havia sido louca e incrível.
' ' ' '
No dia seguinte, Jimin acordou e sentiu falta de Jeon na cama. Se levantou e olhou pela janela, vendo Jungkook sentado naquele murinho novamente.
Ele estava com a cabeça abaixada e parecia respirar fundo pois suas costas subiam e desciam, poderia estar chorando? Com esse pensamento, Jimin andou rápido até o andar debaixo e, quando chegou na grama do quintal dos fundos, correu até o maior e o abraçou por trás.
— Jungkook. — apertou mais o abraço. — Está chorando?
— N-Não... — sua voz embargada entregava tudo.
— Está sim. — sentou ao lado dele, logo vendo seu rosto molhado e do lado da máscara, no maxilar, uma lágrima pingou. — Por que está chorando?
— P-Porque eu me transformo hoje, Jimin... — limpou o rosto, olhando para frente.
— Oh, é mesmo... — olhou para suas mãos, um pouco pensativo.
— Você vai me deixar quando eu virar. — afirmou, abaixando a cabeça novamente.
— Eu não irei, Jungkook. — afirmou sério também. — Não te deixaria nem se você virasse um sapo.
