Ressurection of the World

Capitulo 2 - O mundo fora da vila

Imagine um pássaro dentro de uma gaiola, ele passou a vida dentro de uma gaiola, querendo descobrir o mundo, esticar as suas asas, sentir o vento, olhar o mundo de uma grande altura, afinal, pássaros tem o privilégio de voar. Agora imagine você, preso dentro uma gaiola que eu conheço como vila, onde a mesma era cercada por cogumelos que te prendiam, (você e todo mundo, claro). O ocorrido me deixou bastante triste, seus amigos todos congelados, você está sozinho no mundo, mas a prisão está aberta para ti, um privilégio que ninguém além de você ganhou, em troca uma grande responsabilidade caiu nas suas costas. É essa mesma situação que me encontro nesse momento.

Nesse momento, estou na passagem que o velho abriu, é estranho, o gás dos cogumelos não entra dentro do corredor, o que me permite caminhar tranquilamente para a fora da vila, o que era meu sonho, estranho alcançar ele sem o mínimo esforço. Vários minutos depois, encontro uma paisagem muito diferente do que eu via no meu dia a dia na vila, vários cristais do tamanho de arranha céus, rios de larva sem nenhuma arvore, e com enorme cheiro de algo podre, é uma paisagem diferente linda e mal cheirosa.

Ando por alguns quilômetros, sem ideia alguma de como encontrar as torres e o que eu deva fazer nelas, o velho me disse que eu deveria alcançar o topo, mas como? Ando por vários dias, andando se rumo, sem direção, minha comida está quase acabando, com minha única companhia a caixa de pandora.

- Vejo que está em dúvida meu caro.

Pulo em como um gato que acabou de ver um pepino ao ouvir a voz do meu recém amigo

- CARALHO MEU! COMO VOCÊ APARECE ASSIM DO NADA, E AINDA APARECE DEPOIS DE DIAS! – exclamo enfurecido.

- Eu sei, eu esperava que você iria consultar o mapa que está dentro da caixa, esperei por você por dias, mas parece que você prefere o jeito difícil de resolver as coisas – diz Yomi de forma zombeteira.

- Yomi, eu devia te matar.

- Se você me matar, quem vai te fazer companhia nas horas de solidão?

Olho para meu amigo zombeteiro como com aparente deboche nos olhos observando o Yomi entrar na caixa e voltar com um pergaminho velho, estranhamento flutuando ao seu lado.

- Bom, a partir desse ponto onde estamos, deveríamos ir a esquerda, por mais ou menos uma hora de caminhada – diz Yomi observando.

- Tem certeza?

- Claro, estou aqui para te ajudar

Os olhos do meu pequeno diabrete me diziam que ele tentaria qualquer gracinha a qualquer oportunidade que estiver disponível.

- Ok, vamos lá – digo sem vontade, uma hora de caminhada para esquerda sem um passatempo e ainda, sem opção.

***

Fico admirado ao olhar a grande estrutura, sombria, que se estende ao céu, a grande escadaria a minha frente era a única passagem visível para aquela torre.

- O velho só pode estar louco, ele quer que eu suba essa torre? Isso vai levar quantos dias?

- Não é hora de reclamar, só vai

Foram esses o meu pensamento. Ao subir as escadas até uma porta gigantesca que tem características rusticas, e que parecem forte, um gigantesco rosto apareceu.

- Quem é você, o que veio fazer aqui? – disse o rosto no portão

- Eu sou Ark, venho aqui para subjugar essa torre- disse firme