Trials and Tribulations (Versão Choni)

Capítulo 09

Após desocuparem a sala da senhorita Lovato, Verônica, Betty e Toni seguiram a enfermeira da escola de volta para seu escritório onde ela ofereceu às meninas a bebida mais doce que tinham experimentado. Na verdade, era tão doce que Toni havia se convencido de que se bebesse mais, caso necessário, ela ia começar a alucinar com arco-íris e unicórnios. A enfermeira da escola, que Toni tinha tido sorte o suficiente para evitar encontrá-la durante sua experiência colegial até agora, tinha informado que a bebida era para o "choque" que tinham levado disse para se sentarem por alguns minutos para recuperar a compostura. Toni tinha quase bufado com desdém, o pensamento de recuperar seu equilíbrio era quase risível quando Cheryl estava no hospital, seu estado desconhecido. Uma vez que tinham terminado o doce líquido, a enfermeira tinha a elas uma nota para explicar seu atraso aos seus respectivos professores. As três saíram às pressas, ansiosas para escapar dos limites da enfermaria e discutir a situação e os seus planos sem ninguém por perto.

Finalmente sozinhas no corredor abandonado e um tanto estranhamente silencioso, as meninas se dirigiram para um dos banheiros próximos. Verônica verificou as cabines para ter certeza que estavam vazias enquanto Toni estava em frente a porta para impedir que alguém entrasse e atrapalhasse a conversa.

"Eu estou indo para o hospital." Toni disse simplesmente. "Eu não me importo se é a primeira vez que eu burlo escola. Eu preciso verificar se Cheryl está bem."

"E se formos pegas?" Betty perguntou nervosamente.

"Quem se importa se formos pegas?" Toni respondeu. "Eu não sei quanto a você Betty, mas vendo Cheryl daquele jeito me assustou demais. Eu nunca vou ser capaz de me concentrar nas aulas depois de vê-la assim."

"Nem eu." Verônica concordou com os olhos ainda inchados e vermelhos de lágrimas de angústia ao ver sua melhor amiga no meio de uma convulsão. "Eles não podem esperar que fiquemos aqui fingindo que nada aconteceu!"

"Exatamente." Toni continuou "Então, eu vou.", ela fez uma pausa para olhar para Verônica."Suponho que você está vindo também?"

"É claro.", informou. "Se pudesse eu teria ido com ela. Não há nada neste mundo que vai me manter aqui enquanto ela está lá."

"Betty?" Toni perguntou a garota.

Betty parecia pesar a decisão em sua cabeça antes de finalmente responder.

"Dane-se.", disse ela balançando a cabeça na direção de Toni . " Vamos sair daqui."

"Eu vou dirigir." Toni disse a ela enquanto cuidadosamente faziam o seu caminho para fora do banheiro e de volta ao corredor.

Cuidadosamente, as três se dirigiam ao estacionamento, cada um delas em estado de alerta para o sinal de qualquer professor ou adulto que poderia deter seus planos. Toni sentiu o coração disparar no peito, em parte pelo nervosismo em sua nova rebeldia, mas principalmente pela preocupação com o que encontraria quando chegasse ao hospital.

Eventualmente, as meninas conseguiram fazer o seu caminho para fora da escola, o clima fresco de outubro. Elas caminharam por todo estacionamento, o som das folhas esmagando sob seus pés e uma brisa suave farfalhando as árvores ao seu redor.

"O que vamos fazer a respeito de Josie?" Betty perguntou quando chegaram ao carro de Toni .

"Ela está na sala de aula no momento.", disse Toni enquanto se sentava no banco do motorista. "Não há muito que possamos fazer."

Ela colocou a chave na ignição enquanto Verônica e Betty colocavam os cintos.

"Eu vou mandar um texto informando-a o que aconteceu mais cedo." Betty ofereceu. "Podemos ligar durante o almoço, uma vez que saibamos mais sobre o estado da Cheryl."