O homem do espelho

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Quanto um espelho deve reproduzir?
Deve refletir o que se encontra defronte?
Talvez aduzir algo que não lhe confronte,
ou ao horizonte, expor um reflexo para interagir?

Há, pois, dentro do espelho, um homem a produzir.
Ele o observa rir, chorar, e que com ele se amedronte.
Seu olhar fero emergir, exalta que seu rosto confronte,
jamais o amedronte, visando seus olhos, a sua alma vai auferir.

Dê a ele o mais profundo desconhecido, 
muitos se perdem em sua resposta insana.
Sua mente medonha lhe dirá qualquer sentido...

O homem mais uma vez descansa, comovido com sua presença,
afana a alegria do perdedor, e ao vencedor ufana.
É uma tenra batalha, até que finalmente o vença.

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