. 3 . Lutar ou Fugir

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Nesse capítulo teremos novos personagens e um dialeto falado em uma certa série com uma certa Comandante.

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Minha cabeça parece ter crescido o triplo do tamanho normal só nessa última hora.

A minha mente parece dar voltas feito uma roda-gigante fora de controle.

Tudo isso que está acontecendo com a minha cabeça deve ser por causa da pressão que o sangue, saindo da extremidade inferior do meu corpo e indo para minha cabeça, está fazendo em meu cérebro.

Agora sei como os morcegos se sentem.

Como estão as coisas aí, agente Jones? 

A voz que ouço através do comunicador em meu ouvido me faz lembrar de que não estou totalmente sozinha aqui, mas também me faz lembrar que a ameaça e o possível risco de morte não me deixam sozinha também.

Balançando levemente de um lado para o outro, o que não ajuda em nada com a tontura que estou sentindo, como se eu fosse um pêndulo humano, respondo com o fôlego pesado:

– Tudo tranquilo, diretor Henshaw – tirando o fato de que estou nessa posição desconfortável já tem algum tempo. – Sempre quis – dou uma pausa para puxar oxigênio para dentro do meu corpo, – ver a minha vida por uma nova perspectiva – e esse novo ângulo que achei está me deixando enjoada, com dor de cabeça e com cada vez mais dificuldade para respirar.

A D.O.E treina seus agentes para aguentarem muita coisa, até a mais extrema tortura que um corpo pode suportar. Mas eu não recebi nenhum treinamento para ficar imitando um filhote de Batman.

Aguenta só por mais alguns minutos uma voz diferente fala dessa vez.

– É mais fácil falar do que fazer, Alex – a frase sai quebrada por causa do meu fôlego, mas tenho certeza que ela ouviu e entendeu o que eu disse.

Não passou pela minha cabeça que a minha segunda missão oficial em campo poderia tomar um rumo como esse.

Porém o que dizer dessa se a minha primeira missão em campo foi um desastre também.

O que acontece é o seguinte:

Há pelo menos 1 mês e meio a D.O.E investiga uma gang de alienígenas que está "aterrorizando" os moradores dos subúrbios de National City.

No início essa gang apenas pichava as paredes e quebrava os vidros das casas. Porém eles evoluíram para invasão, roubo e até se envolveram fisicamente com alguns moradores, e foi aí que nós entramos.

A polícia local poderia ter interferido se essa gang fosse composta por seres humanos, mas quando alguns depoimentos de vítimas descreveram criaturas, a D.O.E foi chamado para intervir no caso.

Alguns dos alienígenas que conseguimos identificar tem ficha suja com a D.O.E. Não por coisas graves, mas com os crimes e violações recentes é o suficiente para manter todos eles na cadeia por um bom tempo. E a situação piorou quando eles sequestraram uma agente do governo, que no caso sou eu mesma.

Essa missão tinha tudo para acabar bem, sem nenhuma complicação. Mas Alex, minha tão gentil e atenciosa parceira, teve uma ideia e arquitetou um plano.

O plano parecia ser uma grande ideia para boa parte dos agentes que iriam participar dele. O grande defeito desse plano, pelo menos para mim, era que deveria ser usado uma isca viva e Alex, mesmo tendo uma ampla lista de outros agentes, me escolheu para ser essa isca – muito conveniente para ela que não parece estar muito feliz comigo sendo sua parceira.

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⏰ Última atualização: Oct 20, 2019 ⏰

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