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Boa tarde amores, espero que gostem de como as coisas se deram aqui nesse capitulo!!! Um beijo no coração e quero sempre agradecer o carinho comigo, porque sem vocês, eu não sou nada!!!

senhorariosbernal devo não nego, pago quando puder!!!! kkkkkkkkkkk

NOITE...

Dionísio resolveu encher a cara mais uma vez, mesmo sabendo que não resolveria seus problemas a bebida, ele precisava esquecer o que estava se passando ao seu redor. Ele já estava na metade de uma garrafa de uísque em um restaurante popular da cidade, bebia pensando no que tinha feito e mesmo querendo esquecer seus demônios era impossível. Era quase nove da noite e ele resolveu sair dali por se sentir sufocado, deixou um bom dinheiro sobre a mesa e saiu com a garrafa não, parou na calçada e ouviu barulho de musica.

Ele caminhou ouvindo que a musica ficava ainda mais alta e quando estava quase chegando a porta da balada, ele parou vendo Natalie e o que seus olhos viram não podia ser verdade. Ele passou a mão no rosto para ver se era mesmo isso e sim, era ela beijando uma mulher. Que mundo era aquele em que estava vivendo, tanta modernidade onde ninguém era de ninguém e o amor era livre das barreiras moralista que ele tinha em seu subconsciente.

Homem com homem, mulher com mulher... Uma dança do acasalamento tão diferente e difícil de ser entendida por ele que já era um homem vivido e tinha seus preconceitos estampados na cara. Ele deu mais alguns passos para que fosse notado e esperou que aquele beijo terminasse e quando terminou, ela se assustou por vê-lo ali em sua frente a encarando.

- Dionísio... - não soube nem o que dizer.

Ele bebeu mais um gole de sua garrafa e secou o queixo com o gole que caiu na manga da blusa que usava. Apontou o dedo para ela e disse:

- Você está mesmo me ensinando uma bela lição! - sorriu sarcástico movendo o dedo na direção dela.

- Quem é esse babaca? - a mulher que estava a seu lado falou percebendo o tom dele, só poderia ser mais um preconceituoso.

- Eu não sou ninguém! - a voz saiu embargada. - Só um velho babaca que perdeu tudo por uma... - tomou ar e virou para sair dali. - Um babaca! - estendeu a mão chamando um táxi enquanto ela estava paralisada em sua frente. Ele entrou no táxi e foi embora.

- Quem é esse cara? - a mulher perguntou novamente.

- Era a minha chance de subir na vida! - trincou os dentes. - Merda! - virou e entrou logo na maldita boate, precisava beber e esquecer aquele dia.

(...)

NO APARTAMENTO DE CRISTINA...

Cristina estava sentada na varanda e o vento gelado batia em seu rosto fazendo com que sua pele se arrepiasse, estava começando a esfriar e ela passou as mãos nos braços e suspirou. Era tudo tão complicado de entender, de sentir que ela não sabia mais para onde correr quando aquela dor apertava em seu peito, ela queria fugir, mas de que adiantaria se os problemas iriam com ela em sua cabeça? Não era mulher de fugir, mas ter estado nos braços do marido naquele dia a fazia remoer tantas lembranças perfeitas que viravam tão amargas pelo que ele tinha feito.

Paulo veio com uma manta e colocou sobre os ombros dela e ela sorriu para seu menino lindo que sentou ao seu lado a fazendo deitar com a cabeça em seu peito. Os dois sofriam com a postura de Dionísio, mas nenhum ficava se lamentando para o outro, era melhor assim porque tudo que Dionísio tinha feito com os dois era muito grave, um suspiro foi ouvido e ele beijou seus cabelos.

- Pensando em dar uma chance pra ele? - perguntou de cara.

- Ele me traiu! - suspirou como se fosse justificativa.

VENDAVAL - TEKILAOnde histórias criam vida. Descubra agora