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Olá amores, eu sei que vocês se quer devem se lembrar da historia já que demorei meses para retornar com ela e peço um milhão de desculpas e aqui lhes deixo um capitulo enorme como sempre é com essa historia e espero que gostem do que vem por ai!! Beijos no coração e boa leitura!!

- Eu e sua mãe sempre quisemos o melhor pra você! - passou a mão no rosto secando suas lágrimas. - Mas eu falhei no momento mais importante de sua vida!

- Hoje eu consigo entender e sei que ainda tenho muito a aprender e ensinar também, ser gay não é fácil nos dias de hoje, mas eu amo quem eu sou e só espero que me entenda, mesmo que não aceite! - era o mínimo de respeito que esperava do pai.

- Eu vou te aceitar e te respeitar em mais essa escolha! - falou verdadeiro. - Eu só quero que me de uma chance de provar a você que o que eu quero é sua felicidade! - segurou a mão do filho. - Eu te amo!

Paulo era um menino de ouro e com aquelas palavras do pai era como se cicatrizasse a ferida que tinha aberta em seu peito desde que eles tinham brigado e sem pensar duas vezes, ele abraçou o pai selando aquela paz que era preciso entre eles e Cristina que estava na porta apenas segurou seu choro por ver aquela reconciliação que era o seu pedido todas as noites a Deus!!

Cristina ficou ali observando os dois por mais alguns minutos, era o momento deles dois e ela não queria estragar, ela tinha tantas ilusões e sabia que Dionísio era um ótimo pai, mas não aceitar a sexualidade do filho tinha destruído tudo o fazendo chegar ao adultério. Ela respirou ali com seus pensamentos e logo entrou em casa fazendo com que os dois se soltassem e limpasse o rosto das lágrimas.

- Desculpe, eu não queria atrapalhar vocês! - deixou a chave sobre a mesa e a bolsa sobre a poltrona.

- Você não atrapalha nunca! - Paulo sorriu e ficou de pé assim como Dionísio. - A gente já terminou aqui! - olhou o pai.

- Sim, já acabamos! - tocou o ombro dele.

Cristina sorriu e se aproximou beijando o filho, ele era o seu amor e sua vida todinha, por ele era capaz de tudo. Ela olhou para Dionísio que respirou fundo abaixando a cabeça envergonhado com tudo que estava acontecendo em sua vida e também por como tinha sido um babaca em cair no jogo de Natalie.

- O cheiro de comida está ótimo! - falou agarrada ao filho.

- Essa coisa aí já está com fome? - foi natural segurando a barriga da mãe.

- Já disse pra não falar assim que ele ouve! - o repreendeu.

Paulo riu do jeito dela e a encheu de beijos deixando que Dionísio se sentisse ainda pior com tudo que se passava, poderia fazer parte daquela cena, mas como? Como poderia ganhar novamente um espaço entre eles se continuava a fazer tudo errado? Respirou fundo e querendo sumir disse:

- Eu já vou!

Cristina deixou de olhar para o filho e o olhou.

- Você comeu alguma coisa? Precisa se alimentar depois de tudo! - se referia ao fato de ele ter vomitado.

- Não se preocupem comigo que como algo na rua!

- A nossa empregada é divina na cozinha e tem comida pra todo mundo! - Paulo falou. - Não vamos permitir que saia sem comer depois de tanto ter passado mal!

Dionísio apenas confirmou com a cabeça já que estava morrendo de fome e eles se encaminharam para a mesa, Pedro foi chamado e eles foram servidos. Foi estranho e silencioso no começo já que para Dionísio aquela situação era nova mais ele não fez nada de errado e apenas almoçou junto a sua família.

VENDAVAL - TEKILAOnde histórias criam vida. Descubra agora