O Maldito Dia

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Nunca pensei que poderia ser possivel, acontecer um apocalipse. Sempre fui fã de The Walking Dead, e tudo relacionado a zumbi, achava que não seria difícil enfrentar comedores de carne, caso existissem. É eu tava bem errada, agora mesmo eu daria de tudo para volta a minha vida de merda de antes.
Eu sou Anny Peterson, tenho 15 anos e sou uma sobrevivente em meio ao caos.

Dias antes...

Acabei de acordar e como sempre vou escovar os dentes e preparar o café das minhas irmãzinhas, sou irmã mais velha e isso é meio chato, porém é a vida.
Desci as escadas e preparei algo pra comer.
-Naty e Mary venham tomar café da manhã agora!
Mary -Já estamos indo.

Minutos depois..

- Porque as duas estão vestindo a mesma roupa? Vocês não são de fazer isso.
Naty - Mudamos de ideia.
-Ok, né?! Quando terminarem o café da manhã peguem suas coisas para a  gente pegar o ônibus. Mamãe deixou dinheiro para comermos na escola.
- Tá bom. Disseram em coro.

Subi as escadas e coloquei uma roupa preta. Calça jeans meio rasgada e uma blusa qualquer com meu moletom e coturno. Peguei minha bolsa e desci.
Elas já estavam me esperando então saímos de casa.

Pegamos o ônibus e nos sentamos. Até que do nada (10 minutos depois) o ônibus para bruscamente e começo a ver pessoas desesperadas correndo e gritando, fiquei meio preocupada, porém não podia demonstrar para que minhas irmãzinhas não ficassem assustadas.
Mas, começou a aparecer pessoas cheias de sangue correndo e pulando em outras, quando eu vi não acreditei elas estão comendo as pessoas, o que era aquilo?!  Eu levei um susto o ônibus foi aberto e eu saí correndo de volta pra casa junto com minha irmazinhas, meus olhos estavam cheios de lágrimas, porém continuei forte. Chegando em casa eu tranquei TUDO e fui no meu quarto pegar um taco, caso alguém entrasse em casa. E fomos para o quarto da nossa mãe, junto com comida e água, e algumas facas ( eu vi isso em um filme). Ligamos a TV e começou uma notícia: Neste momento estamos no centro da cidade de Atlanta, pessoas estão atacando umas às outras, elas estão fora de controle. Cientistas acham que são algum efeito colateral de uma droga não identificada. Tudo será resolvido, não se preocupem, apenas fiquem dentro de casa até a situação melhorar.
Eu desliguei a TV já desesperada e encarei minhas irmãzinhas.

- Não fiquem preocupadas, vocês viram que tudo vai ficar bem. Vou ligar pra mamãe. Esperem aqui.
- Tá bom Anny, não demora por favor. As duas falaram.

Fui ao meu quarto e peguei meu celular para ligar pra minha mãe, porém sabia que ela não atenderia, o hospital deveria estar cheio de emergências.
Eu liguei e ela atendeu (ainda bem).
-Mãe?
-Filha?? Vocês estão bem?? Não sai de casa. Cuida da Naty e da Mary. Eu amo muito vocês. Caso eu não volte até a noite, vai pra um lugar seguro com elas.
-Mas mãe, o que vai aconteceu, por que você tá falando isso, vem pra casa. As meninas estão assustadas e eu também.
- Calma apenas me ouça, o governo está escondendo a verdade, não é apenas um ataque, isso não vai se resolver. Caso uma daquelas coisas apareça, enfie algo na cabeça dela. Por favor cuida das suas irmãs eu amo vocês. Tem uma arma no meu quarto, tem um fundo falso debaixo da cama está lá. Apenas pegue e se proteja. Eu te amo.
- Como assim, uma arma, mãe? Por que isso parece uma despedida, mãe apenas volte para a casa. Por favor -eu já estava chorando- Nos precisamos ficar juntas e esperar o papai.
- Não temos mas tempo apenas faça o que eu te falei. Eu amo vocês todas.
- Mas mãe???.
Eu não ouvi mais a voz dela, apenas gritos de socorro. Acho que eles invadiram lá também.

Espero que gostem. É a primeira vez que tento fazer uma história. Beijos de luz

apocalypse apprenticeOnde histórias criam vida. Descubra agora