Nichollas

18 2 3
                                    

Eu estava em choque, acabei de matar ela, eu sou uma assassina meu deus.
Voltei no quarto e peguei a bebê, para poder voltar pra casa. Ela parecia um anjo dormindo...
Estava saindo da casa quando vi uma multidão de zombies, comecei a correr e consegui chegar na minha casa porém eles estavam perto demais, então ficaram na porta tentando abri-lá.
Sai correndo e fui ao quarto da minha mãe, sabia que minhas irmãzinhas estariam lá, a porta estava trancada então chamei elas e a porta foi aberta. Elas estavam tremendo e com cara de choro, elas ficaram sem entender nada quando viram a bebê.
Naty- O que ela esta fazendo aqui?
- Eu ouvi um choro e ela estava na casa da vizinha, olha é a Samantha filha da Kelly. Mostrei a bebê.
Mary- Você não disse que iria apenas ver se o carro da mamãe estava na garagem ?
- Falamos disso depois temos que sair daqui agora.
- E a mamãe? Disse as duas.
- Ela disse que se acontecesse qualquer coisa, era para nois sairmos daqui para não corrermos risco, vamos obedece-lá. Os Zombies estão querendo entrar pela porta dos fundos, peguem suas coisas e saimos pela porta da frente. Rápido!
Mary e Naty- Como assim os Zombies estão na porta dos fundos?
- Depois eu explico. Vamos logo!
Pegamos todas as coisas. Mary segurou a bebê e Naty às coisas de Samantha, eu fiquei na frente para protege-las.
Quando saimos, não havia muitos zombies, eles estavam todos na porta dos fundos, então precisaríamos ser rapidas. Fui até o carro da vizinha e a chave estava no porta-luvas, e o tanque estava até que cheio.
Abri as portas e elas entraram, então sai cantando pneu, os Zombies já estavam bem perto de nós.

Horas depois...

Estamos a bastante tempo na estrada, e não encontramos nenhuma pessoa com vida, só vimos destruiçao. Tomara que seja só aqui, estou com medo de não conseguir proteger 3 crianças.

Tive que parar o carro pois iria escurecer logo e era arriscado dirigir de noite. Parei perto de uma loja de conveniência, estava pensando em dormimos dentro dela mas teria que ver se tinha algo lá dentro e as meninas ainda não sabem se proteger.
Continuamos no carro, elas dormiram e eu continuo aqui de vigia.

Amanheceu e as meninas acordaram, dei algo pra elas comerem e agora estou pensando em ir na loja de conveniência. Tenho certeza que a comida não irá durar tanto assim e é melhor prevenir, não será tão perigoso de dia.
- Meninas eu vou entrar na loja de conveniência, vou pegar algumas coisas. Fiquem aqui e tranque as portas, só abram quando eu voltar.
Naty- Não é perigoso?
Mary- E se você não voltar?
- Calma meninas é rápido, eu sei me proteger. Apenas fiquem e cuidem da bebê.
- Não demora. Disseram elas.

Sai do carro com meu taco e a arma, estava meio insegura porém continuei. Cheguei perto da porta e fiz um tipo de barulho para a caso tivesse algum monstro (não estou acostumada a chamar de zombie, ainda não cai na real e eu vi), nada apareceu eu entrei e estava quase todas as prateleiras vazias. Eu comecei a procurar coisas que fossem necessárias. Achei duas garrafas de agua, um pacote de barras de cereais. Fui em direção a parte de higiene e peguei algo para mim. Entrei atrás do balcão e achei uma arma de porte medio e algumas balas (poderia servir para alguma coisa), até que eu ouvi um barulho vindo do fundo da loja, eu iria até lá se um zombi não entrasse na loja, eu peguei meu taco e bati na cabeça dele e ele caiu, continuei a bater até sua cabeça estar esmagada.
Respirei fundo e fui no fundo da loja, abri a porta e dei de cara com um garoto que parecia ter uns 17 anos por ai, ele apontou a arma pra mim e disse:
- Quem é você ?
- Eu sou Anny Peterson e voce?
- Nichollas Haventon. O que você tá fazendo aqui?
- Não é óbvio? Estou procurando por suprimentos.
Nichollas- Não vem com essa pra cima de mim, tem mais alguém além de você?
- Não, só eu e estou indo embora...
Quando vou me virar pra ir, ele pega no meu braço e me puxa.
Nichollas-Calma aí gracinha, por que não ficamos só eu e você ? Ou prefere ficar sozinha?
- Me solta!!. Pego a arma escondida e aponto para ele. Ele levanta as mãos e dá passos em direção a mim. Eu começo a tremer.
Nichollas- Atira! Vamos ver se você é capaz... Pelo que eu estou vendo, acho que não.
Em segundos ele tira a arma da minha mão me dá uma rasteira e fica em cima de mim...
- Me solta, que merda.
Nichollas- Não tão rápido assim.

apocalypse apprenticeOnde histórias criam vida. Descubra agora