O tiro

14 2 7
                                    

-Apenas me solta!!
Nichollas- Te solto se puder dividir comida comigo... E poder ficar com você.
- Ok, mas tenho que te conhecer primeiro.
Nichollas- Sou Nichollas Haventon, tenho 18 anos, morava no centro da cidade, sou um cara brincalhão e apenas quero sobreviver a essa merda toda. Pronto, agora você.
- Sou Anny Peterson, tenho 15 anos, morava perto da escola estadual, sou uma garota um pouco introvertida e gosto de ficar no meu canto. Agora bem logo que seu showzinho já acabou.
Nichollas- Nossa garota você é meio ignorante em.
- Cala a boca!

Fiquei meio desconfiada, não sabia o que ele poderia aprontar e eu ainda não contei que tinha mas 3 crianças, tomara que ele não seja um cara ruim...

Saímos da loja e ele viu o carro com as crianças e ficou surpreso porém continuou quieto.

Chegando perto do carro eu disse.
-Me dá suas armas.
Nichollas- Por que? Não precisa.
- Claro que sim, ainda não confio em você..
Nichollas- Ta bom... Me devolve em.
- Ah claro, quando eu pegar confiança em você.
Nichollas- Nossa...
- Meninas, desculpe a demora esse bastardo apareceu, e fez um maior showzinho. Mas ele vai com a gente. Ok?
Naty- Como assim? Você vai deixar ele ir? Se tem certeza disso?
Mary- Ele não é perigoso? Ele não vai nos matar? Se confia nele?
- CALMA MENINAS, ele vai com a gente, está sem armas e não vai nos matar. (Era o que eu esperava)
Nichollas- Calma garotinhas eu sou do bem, e não vou fazer mal nenhum a vocês. Não se preocupem.
- Ouviram, agora entra no carro.
Nichollas- Ok.

Coloquei as armas dele no porta- malas e entrei no carro, ele estava no banco do passageiro então seria melhor para observa-lo.

Faz algumas horas que estou dirigindo e nada de achar um lugar bom e seguro para ficar, Nichollas disse que podíamos ir para um shopping perto dali porém estou com receio de confiar nele e me ferrar...

Estou pensando em ir para a floresta ou algum sitio, não sei ainda, espero que de tudo certo...

Eu decidi ir para um sitio, perto da onde estamos, era sitio dos meus avós, acho que seria uma boa ir para lá.

Momentos depois...

-Chegamos, vamos ficar aqui por um tempo, fiquem aqui vou checar se tem alguém na casa.
Nichollas- Eu vou com você, pode ser perigoso.
- Ok. Vem vou te dar uma faca.

Peguei uma faca para ele, porém não muito afiada, para acaso ele tentasse algo.

-Vamos entrar sem fazer barulho, pode ser que não tenha zumbis...
Nichollas- Ok.

Entramos e a casa estava arrumada, achei estranho porém continuamos andando. Até que eu ouvi o grito da minhas irmãs, o medo tomou conta de mim, sai correndo em direção ao carro.
Duas pessoas estavam rendendo minhas irmãzinhas, meu corpo gelou.
- Mãos para cima! Agora. Dizia uma mulher aparentemente bem mais velha que eu.
- Calma, queremos paz, estamos apenas querendo um canto para ficar.
- Não queremos saber, apenas vão embora. O homem tomou a frente e disse.
- A casa é dos meus avós, então temos mais direito que vocês.
Nichollas- Deixem elas em paz. Ou então...
- Ou então o que? Acha que vai conseguir protejer elas?
Nichollas- Calma grandalhão, só queremos um lugar para ficarmos.

Enquanto isso eu carregava minha arma silenciosamente, para tentar atirar, porém quando eu ia apontar.

Tudo aconteceu rápido, Nichollas estava lutando com o homem desconhecido e a mulher falando que iria atirar na Mary, até que Naty tentou intervir...
Ouvi um tiro, estava tremendo, quando olhei a mulher estava no chão com uma faca no estomago junto com a Naty.

Eu saí correndo até o carro e a Naty estava chorando e eu a peguei e coloquei sua cabeça em meu colo.O tiro tinha acertado o braço dela.

Nichollas pegou ela no colo e levou ela para dentro, Mary foi correndo com a bebê no colo.
Eu fiquei lá, estava passando um filme na minha cabeça, levantei e fui em direção a mulher, ela estava desacordadam iria se transformar logo logo.

Eu peguei a faca, mas não consegui. Fiquei com receio, não tinha coragem, era dificil pra mim porem eu tinha que fazer, como iria sobreviver se nao superar meus medos. Peguei a faca apertei ela na minha mao e acertei a testa da mulher.

Depois eu sai correndo pra dentro sala, o desespero tomou conta de mim.
Cheguei lá dentro e Mary estava com Naty e Nichollas procurando algo que nos ajudasse.

- Tem um kit de primeiros socorros no carro. Eu estava gélida e meu coração estava acelerado.
Nichollas- Eu vou lá pegar.
- Vai rápido.

Ele foi tão rápido que nem vi quando voltou, já estava cuidando de Naty.

Nichollas- Segura ela, vai doer um pouco.
- Como assim?
Nichollas- A bala tá alojada, segura ela logo.
- Tá bom.

Eu me segurava para na chorar, justo com ela, como assim? Uma garotinha de 12 anos não merece isso.

Ela começou a gritar e a se mover, até que ela para. O desespero toma conta de mim e a balanço.

Nichollas- Calma ela apenas desmaiou de dor. Vou terminar isso rápido e colocá-la na cama. Assim ela não sentirá mais dor.

- Você acha que ela vai ficar bem. Eu me senti meio tonta... A não de novo não. Tudo ficou preto, não senti mais nada.

apocalypse apprenticeOnde histórias criam vida. Descubra agora