Hashira College

O Professor de Arte

Olá, pessoas! Tudo bom? Espero que sim!
Minha primeira fanfic de Demon Slayer e estreando com esse maravilhoso shipp que é Tengen x Zenitsu - que soube a apenas alguns meses atrás, mas que já estou amando. Pode não parecer, mas são muitas os artistas que adotaram o shipp (UZEN) e recomendo que procurem as fanarts, se vocês se interessarem, claro. São muito lindas!
Espero chamar a atenção com o tema e também com a minha escrita e os casais escolhidos. Também espero que Hashira College possa inspirar mais autores a escrever fanfics desse anime maravilhoso que é Kimetsu no Yaiba.
Sem mais enrolação... espero que gostem!
Boa-leitura!

Itálico: pensamento ou grito.
Negrito: Lembrança.

...

A chuva caía pesadamente do lado de lado do fora do colégio, balançando as árvores com seus ventos que iam e vinham em direções opostas. Suas fartas gotas, que colodiam contra as janelas, criavam uma sonoridade ilusória, como se vários dedos batessem contra o vidro pedindo permissão para entrar. Lampejos eram vistos entre as nuvens escuras, seguidos de grandes explosões que vinham de trás delas.

Na sala de aula vazia, as luzes estavam apagadas, devido à falta de energia, e o silêncio que ali deveria estar era quebrado constantemente por vozes e ofegos que vinham dos dois indivíduos que ali estavam.

- E-Ei... Pare... P-Pare com isso... - o loiro tentava em vão afastar o outro, arfando entre as palavras. - Alguém vai... nos ver...

Seus dedos enterravam-se nos cabelos fartos do parceiro, puxando e enroscando-se nos fios prateados na tentativa falha de fazê-lo olhar para ele. Sentia seu corpo queimar e tremer, ser apertado e beijado. O calor corria por suas veias, fazendo seu sangue borbulhar e o suor escorrer por suas costas, deslizando por toda a extensão de sua espinha.

- Uzui... - chamou baixinho, cerrando os olhos dourados. Sua visão já estava bastante turva. - Olhe para mim.

Uzui parou os beijos e ergueu a cabeça, jogando a longa e grisalha franja para trás. Zenitsu sentiu seu coração falhar uma batida quando os dilatados olhos castanhos do outro se voltaram para ele e um sorriso lascivo abriu-se no rosto do homem. Ele expirou lentamente, se arrepiado inteiro quando este se aproximou mais dele e apertou sua cintura, o hálito quente contra seu pescoço.

- Você quer que eu pare? - Uzui indagou, trilhando um caminho molhado com os lábios pela pele alva do loiro.

Zenitsu comprimiu os lábios, reprimiu um gemido. A camisa deslizou por seus braços, deixando seus ombros expostos.

- Sim...! - um arquejo o fez ofegar e puxar o tecido do capuz de Uzui.

O de madeixas grisalhas riu, segurando o menor pela nuca e aproximando seu rosto do dele, a boca se curvando em um inevitável sorriso.

- Não parece. - disse ele por fim, antes de juntas seus lábios aos de Zenitsu.

Um raio iluminou toda a sala por alguns instantes e logo um trovão ecoou estrondoso pelo cômodo, estremecendo junto com Zenitsu...

Meses atrás...

O ponteiro do relógio pareceu se mover tão rapidamente naquela manhã, que, de uma hora para outra, Zenitsu viu que já passava das 7h30 da manhã. Ou seja, ele estava atrasado para a escola, em seu seu primeiro dia de aula, quando se está prestes a começar seu terceiro ano do Ensino Médio.

Ele não ouvira o alarme do celular disparando, nem seu avô o chamando mais de duas vezes do andar de baixo. Mas quando seu irmão mais velho chutou a porta de seu quarto e berrou infâmias o mais alto que pode, ele se levantou em salto e entrou em desespero ao checar as horas no visor ainda aceso do celular. Mal teve tempo de se arrumar e nem mesmo o café da manhã tomou, agarrou a mochila e correu porta afora, despedindo-se rapidamente do avô e do irmão, que apenas resmungou em resposta.